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“Foi um presente”, diz Rodrigo Phavanello sobre personagem Rafael, de Vitória

Nova trama da Rede Record chega às telas no dia 2 de junho

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Para interpretar o personagem, Rodrigo precisou fazer aulas de jiu-jitsu (Foto: Munir Chatack/Record)

Vitória, próxima novela da Rede Record, estreia no dia 2 de junho. A autora Cristianne Fridman aposta nas diferentes abordagens sobre diversos temas para agradar ao público. “A novela é bem atual, gosto de apresentar novidades. O casal protagonista tem uma história bastante inusitada e também falo de neonazismo, de três amigos engenheiros que se tornam strippers, e de motocross com uma pegada diferente”, enumerou.

O R7 conversou com o ator Rodrigo Phavanello, que interpreta Rafael, um advogado criminalista, fã de jiu-jitsu que se apoia na filosofia da arte marcial para pautar sua vida.

R7 — Como é seu personagem em Vitória?

Rodrigo Phavanello — Estou muito feliz, foi um presente da Chris e Edgard [autora Christiane Fridman e o diretor Edgard Miranda], que acreditaram no meu trabalho. Rafael é um cara que exige muito esforço porque ele chega no capítulo sete, já em um movimento que está acontecendo em cima do núcleo principal, da Diana e o Bruno, que é o ato do incesto. E ele chega já defendendo a Diana, já caindo em cima do Bruno, em relação a isso como advogado e já aparece um encanto pela Diana.

R7 — Fale sobre a preparação para seu papel

Phavanello — A preparação está sendo muito intensa e bacana. Além de ser um advogado criminalista, ele pratica jiu-jitsu. Ele é apaixonado por essa arte. Nunca lutei jiu-jistu e estou fazendo aula de jiu-jitsu. Faz um mês que estou fazendo. É legal esse contraponto, porque existe um preconceito em relação a um advogado de defesa na área criminalista. Esse lance do cara defender o bandido, um marginal, um assassino. Tem um certo preconceito da população. Quando, na realidade, ele está fazendo só a parte dele. Que vai julgar é um juiz, um júri popular. Mas vai contra ele também porque ele é um cara do bem, humilde, o pai dele trabalhava em um haras. E com muito esforço ele se formou em Direito e com louvor. Agora, tem um escritório no Rio de Janeiro. O contraponto dele é a arte da filosofia do jiu-jitsu. É onde ele se apoia para aguentar e fazer um trabalho muito bem feito.

R7 — O jiu-jitsu mudou alguma coisa em seu corpo?

Phavanello — Estou apaixonado. O jiu-jitsu não é só uma arte. Não é só um esporte. Estou o levando como uma filosofia que está me ajudando muito, até como uma postura minha mesmo, em relação a pensamento. Acaba sendo uma religião mesmo. Cada professor, cada um tem uma tribo e você segue aquela filosofia. Vou levar isso para o resto da vida.

R7 — Fez algum outro laboratório? Frequentou fórum?

Phavanello — Meu sobrinho é advogado, meu cunhado também. Tenho na família uns três advogados. Meu laboratório está sendo dentro de casa mesmo.

R7 — O que eles têm te ensinado? Dão dicas?

Phavanello — Eu sempre falei para eles: sei que vocês são excelentes profissionais, mas querem ser melhores, vocês tem que fazer um curso de teatro. Na realidade, a profissão de um advogado não deixa de ser ator. Você está defendendo um cliente e o ator defende seu personagem. Também em relação a ética profissional dos advogados, da postura, o poder da oratória, eles dão altas dicas em relação a isso.

R7 — Quais são suas expectativas para a novela?

Phavanello — Todas. Estou muito feliz de estar nessa novela. Sempre quis fazer uma novela da Chris, sempre fui fã das obras dela e fazia muito tempo que não pegava um texto tão bom em relação ao que a Vitória tem se apresentado a mim. O elenco está maravilhoso. Acho que estava precisando de uma novela dessas. Uma novela que vai ter vários assuntos sociais, polêmicos. E sou apaixonado pelos animais e tem um casal de cavalos que são apaixonados e tem essa coisa da natureza. Vitória é a protagonista praticamente da novela. Que venha para arrebentar e seja uma Vitória.

R7 — Já passou por alguma curiosidade nos bastidores?

Phavanello — Gravei tão pouco. Por enquanto não aconteceu nada, mas pode ter certeza que vai ter sim.

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