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“Conselho Tutelar foi o trabalho que mais me honrou na televisão”, diz Roberto Bomtempo

Série foi homenageada por mostrar luta de conselheiros em prol de crianças e adolescentes

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Conselho Tutelar, série exibida pela Record, foi homenageada na Câmara Municipal do RJ

A minissérie Conselho Tutelar, exibida pela Rede Record no final de 2014, foi homenageada nesta segunda-feira (25) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade, com a entrega do Conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto ao ator Roberto Bomtempo, ao diretor de teledramaturgia da emissora, Anderson Souza, e ao diretor geral da série, Carlos Andrade.

Por uma iniciativa da vereadora Tânia Bastos, a equipe foi condecorada e recebeu moção pelo trabalho realizado. Ao dar início à solenidade, a vereadora revelou que foi conselheira tutelar e parabenizou a série pela realidade transmitida nas telas.

— Não perdi um capítulo e revivi momentos que me deixaram noites sem dormir. A Record retratou de forma espetacular a vida dos conselheiros. Quero parabenizar a emissora, que fez um gol de letra, por mostrar quem são estas pessoas, na verdade desconhecidos pela sociedade. Obrigada por receberem das minhas mãos esta homenagem. Sinto-me lisonjeada.

Após o discurso de Tânia Bastos, os convidados assistiram novamente ao trailer da série. Em seguida, Lucinha Lins, que interpretou uma médica que maltratava a filha adotiva já no primeiro capítulo, foi à tribuna.

— Todo mundo sempre ouviu falar em Conselho Tutelar, mas não sabe exatamente o que é. Eu só descobri ao ser chamada para a série e, daí, levei um susto. Me senti um ser humano menor do que imaginava e me perguntei o que já havia feito para ajudar uma criança. Acredito que ser conselheiro é uma espécie de missão. A Record mostrou para Lucinha Lins e gente tão ignorante quanto ela o que é este compromisso. Fiz parte da primeira temporada e espero voltar com mais garra para alertar as pessoas com meu trabalho. Vida longa a todos os conselheiros e parabéns ao trabalho em defesa da criança e do adolescente.

Para o autor da minissérie, Marcos Borges, a homenagem mostra que é possível mover a sociedade através de um objetivo em comum.

— Há questões apartidárias que mexem com a gente e uma delas é proteger estes menores. Acompanhar e escrever sobre o trabalho dos conselheiros me perturbou, pois eu não tinha noção do quanto custa para ser um herói. A Record me deu liberdade para escrever e eu não poderia fazer nada menor do que o trabalho destas pessoas maravilhosas. Me envolvi em um trabalho sem imaginar a repercussão e é uma honra estar aqui.

Em seguida, o diretor Rudi Lagemann, mais conhecido como Foguinho, falou sobre a preocupação em retratar assuntos pesados, de forma leve para o público.

— Primeiro, enfrentamos o desafio de entreter o telespectador, o tempo todo. Tivemos, ainda, com a imagem das crianças. A questão era fazer com que o público acreditasse na nossa interpretação sobre a realidade.
Anderson Souza, diretor de teledramaturgia da Record, foi o primeiro a receber a medalha Pedro Ernesto.

— Agradeço a Deus e à minha família por estar aqui. Talvez, se todos tivessem uma base familiar, não existiriam tantos casos abraçados pelos conselheiros. A emissora tem o compromisso de entreter, informar, mas, principalmente, tem a obrigação de prestar serviço à sociedade. Parabéns a todos os atores que abrilhantaram esta série.

Roberto Bomtempo, protagonista da série, também recebeu as medalhas e discursou na tribuna. Segundo o ator, Conselho Tutelar foi o trabalho mais marcante de sua carreira.

— Tenho 30 anos de televisão e este foi o papel que mais me honrou na televisão, disparado. Queria que nosso país não precisasse de conselheiros, mas todos os dias acontecem milhares de episódios tristes. Porém, já que existem, acho que a Record deve fazer sempre, pois precisamos olhar para nossas crianças.

Carlos Andrade, criador e produtor da série, também recebeu a condecoração.

— Os conselheiros nos mostram a postura correta de cidadão que devemos ter na sociedade. São pessoas como estas que nos lembram a importância de exercer funções além do nosso dever. Os atores abraçaram a causa de forma absoluta, assim como a Record e todo brasileiro. Das nossas crianças vêm a esperança de um futuro. Sou um fiel depositário destes conselheiros.

Receberam moção pelo trabalho realizado o diretor Rudi Lagemann, o autor Marcos Borges, o conselheiro tutelar Weber Boscoli, assim como os atores Paulo Vilela, Paulo Gorgulho, Petrônio Gontijo, Gabriela Haviaras, Andrea Neves, Cassia Linhares e Dudu Varella.

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