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Record TV participa de posse da diretoria da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

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Guilherme Guimarães Feliciano presidirá a entidade no biênio 2017/2019

A nova diretoria da Associação Nacional dos Magistrados  da Justiça do Trabalho - Anamatra para o biênio 2017/2019 tomou posse na noite desta quarta (31) em Brasília (DF) em cerimônia prestigiada por autoridades dos três Poderes e da sociedade civil.
Em seu discurso, o juiz Guilherme Guimarães Feliciano que assumiu a Presidência – em substituição ao juiz Germano Siqueira que presidiu a entidade no biênio 2015/2017 –, falou do período difícil pelo qual passa o país, marcado pela alta taxa de desemprego e por debates acerca de temas sensíveis, como o impeachment do presidente da República e a possibilidade da alteração constitucional para realização de eleições diretas, ensaios para as reformas política e tributária e a Operação Lava Jato.
O novo presidente falou de sua preocupação com as reformas previdenciária e trabalhista, a primeira delas que, em sua visão, maltrata especialmente a condição do cidadão mais pobre. “Oportunista, passa a exigir para a aposentadoria do trabalhador rural uma idade mínima geralmente incompatível com a sua condição social”, exemplificou, apontando os reflexos da proposta também para juízes e servidores, inclusive aposentados. “Já a reforma trabalhista, selará o quadro de derretimento do Estado social brasileiro, reduzindo o papel da lei − e, portanto, o do Judiciário trabalhista – na pacificação dos conflitos trabalhistas”, disse.
Feliciano lembrou ainda as críticas recebidas constantemente pela Magistratura nacional, passando por seu regime jurídico até os seus altos custos e supostos “privilégios” do cargo.
Nesse ponto, explicou que, no caso específico da Magistratura do Trabalho, sua função constitucional “não é de gerar receitas, nem tampouco a de estimular a economia”. Para o novo presidente, o que a Justiça do Trabalho deve gerar é pacificação social e consciência cidadã, a afirmação do Estado de Direito, a concretização de liberdades (patrões e empregados), a densificação de um espaço essencial para o exercício da cidadania e uma maior segurança jurídica nas arenas da livre concorrência. “Nada disso é mensurável em reais, dólares ou euros”, pontuou o juiz.
A diretoria nacional institucional da Record TV foi representada por sua assessoria na solenidade que também teve a presença de diversas autoridades e magistrados.
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