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Fã de carteirinha de Aprendiz, o músico Amon Lima provou que conhece bem o reality e chegou à final. Mas isso não foi o suficiente para convencer Roberto Justus de que ele merecia ser o campeão. Os altos e baixos do músico durante o programa fizeram com que perdesse a disputa para Ana Moser. Veja a entrevista exclusiva que Amon concedeu ao site de Aprendiz Celebridades
Texto: Júlia Rodrigues/R7Reprodução/Rede Record
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R7: Como foi participar do Aprendiz Celebridades?
Amon Lima: ─ Era um sonho participar de Aprendiz, deixei claro desde o começo que sou um fã do programa, mas participar não tem nada a ver com assistir. É completamente diferente. Além do mais, foi um grande aprendizado. E falo com toda certeza do mundo que eu fui o participante que mais aprendeu, eu mudei muito. Todos que me conhecem falam que eu sou outra pessoa. Quesitos como coragem, encarar o desconhecido, persuasão... melhorei em todos. Sou extremamente tímido e tinha vários medos. Fui vencendo um a um. Aprendi muito com esse programa e sei que o Aprendiz é só o começo de uma grande trajetóriaReprodução/Rede Record
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R7: Você acha que tinha vantagem sobre os demais participantes por ser fã do formato?
Amon Lima: ─ Com certeza. Conhecer o jogo e como as coisas são avaliadas ajuda muito. Acho que todos os participantes tinham mais do que a obrigação de se informar. Muito não sabiam o que estava acontecendo mesmo chegando perto da final. Isso, certamente, representa uma grande desvantagemReprodução/Rede Record
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─ Mas também não é só isso. Tem que se dedicar ao máximo em cada tarefa mesmo sabendo que existe a possibilidade da derrota e não desanimar mesmo assim. Tem que estar preparado para tudo. Para se sentir injustiçado, ameaçado...
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R7: Você se sentiu muito injustiçado?
Amon Lima: ─ Em algum momento, todo mundo se sentiu injustiçado. Mas depois, quando você para e analisa como um todo, você vê que a visão do Roberto Justus e dos conselheiros é muito mais ampla. Hoje, vejo muito claro que não houve nenhuma injustiça, do início ao fim. O julgamento deles é baseado em muitos critérios e muito mais amplos que a gente pode imaginarReprodução/Rede Record
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R7: O que te levou a quase desistir da disputa faltando tão pouco?
Amon Lima: ─ Não desisti, eu desabei completamente. A tarefa da pizzaria não foi uma vitória esmagadora apenas sobre meus concorrentes, foi esmagadora para mim também. Tive muito trabalho, estava sozinho, não tenho nenhuma experiência em gestão, precisei aprender do zero. Isso foi muito estressanteReprodução/Rede Record
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─ A gota d'água foi a notícia do nascimento do meu sobrinho, foi então que bateu saudade e a pressão do confinamento. Mas quando voltei, voltei com tudo. Prometi entregar uma tarefa de finalista de Aprendiz, mas entreguei uma de campeão
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R7: Para quem estava de fora, ficou claro que a Next era muito mais unida que a Fênix. Como você lidou com isso?
Amon Lima: ─ Não é uma questão de união. A Next era uma equipe mais sinérgica, eles completavam as ideias um do outro. Já na Fênix, o desempenho individual contava muito mais, por isso que todos os líderes foram demitidos. A equipe tinha muita energia, mas a energia se dissipava. Isso fez da Fênix uma equipe muito difícil de liderar, mas a partir do momento que a liderança era boa, a vitória era garantidaReprodução/Rede Record
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R7: Qual foi o maior desafio?
Amon Lima: ─ A tarefa da pizza, sem dúvida. Conversei com participantes das outras edições de Aprendiz e todos me falaram que a prova individual era a mais difícilReprodução/Rede Record
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R7: Você faria algo de diferente?
Amon Lima: ─ Talvez, eu teria me empenhado mais na Sala de Reunião. Fui muito calado. Mas isso também foi um aprendizado. Comecei muito tímido e nas últimas Sala de Reunião eu estava mais confiante. Eu faria muita coisa de diferente hoje por conta da experiência adquirida, não por arrependimentoReprodução/Rede Record
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R7: Quando a Michele foi eliminada, ela se disse injustiçada pela equipe, afirmou que a Fênix não a ajudou. Houve boicote?
Amon Lima: ─ A Michele se boicotou. Vou responder falando sobre liderança geral: em uma orquestra, quando o maestro abaixa as mãos, sai um som. Agora, se chegar um outro maestro na mesma orquestra e fizer o mesmo gesto, o som será diferente. Tudo porque a energia de quem está liderando é muito importante. O maestro nada mais é que um líder. É isso que faz uma equipe acontecer ou não. A equipe se comportou à maneira que a líder agiuReprodução/Rede Record
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R7: Vai levar alguma amizade do programa?
Amon Lima: ─ Todos! Houve a declaração da Michele, mas isso não tem importância. O Raul se tornou meu irmão mais velho, formamos uma baita parceriaReprodução/Rede Record