Finalista de Aprendiz
Celebridades, Christiano Cochrane se decepcionou com a derrota para a
colega Ana Moser, mas garante que participar do reality foi um grande
aprendizado. Protagonista de alguns dos momentos mais acalorados, o
apresentador nega a fama de brigão e afirma que participar do programa mudou
sua vida. Veja na entrevista a seguir
Texto: Júlia Rodrigues/R7
Reprodução/Rede Record
R7: O que mais te
marcou durante sua participação em Aprendiz
Celebridades?
Christiano Cochrane:
─ Eu saí uma pessoa melhor. Entrei um cara duro e explosivo e saio um cara
mais maleável e com mais inteligência emocional. Nunca vou ser um cara passivo,
essa não é minha personalidade, mas consegui aprender a canalizar isso como uma
energia de trabalho e de garra. Minha mulher ficou muito surpresa, estou muito
mais centrado
Francisco Cepeda/AgNews
R7: Você considera
que as brigas que aconteceram durante o programa mais te ajudaram que
atrapalharam?
Christiano Cochrane:
─ Eu não tive brigas. Houve apenas uma briga com o Raul Boesel
Eduardo Enomoto/R7
R7: E com o Nahim...
Christiano Cochrane:
─ Eu não briguei com o Nahim, a gente teve uma discussão na Sala de Reunião.
Aquilo, para mim, não era briga. Inclusive, o próprio Nahim disse que a
situação morria na Sala de Reunião, mas ele não viveu aquilo que pregou. A Ana
Moser, a Andréa e a Priscila até me alertaram para a falsidade dele, mas eu não
acreditava. Então, apesar da discussão enfática, não considero que tenha
brigado com o Nahim
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─ A única briga que tive foi com o Raul. Foi um destempero
mútuo. A gente estava no meio da competição, muita convivência, pouca
informação...
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R7: Mas esses
desentendimentos te ajudaram a colocar a cabeça no lugar?
Christiano Cochrane:
─ Isso, na realidade, já estava acontecendo. Eu estava melhorando quando houve
essa explosão com o Raul, mas depois voltei ao caminho que já estava seguindo.
Esse foi um pico. Foi uma semana muito dura para todo mundo, foi aniversário da
minha filha, eu estava muito chateado. Mas me arrependi na hora. Não por causa
do Raul, porque ele estava errado também, fiquei arrependido pensando na minha
filha e na minha família me vendo nervoso daquele jeito
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R7: A amizade entre
você, Ana Moser, Andréa Nóbrega e Priscila Machado continua fora do programa?
Christiano Cochrane:
─ Com certeza, já até saímos para almoçar nesta semana. Nós não temos
babaquices, somos muito parceiros, não houve puxação de tapete
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R7: Havia isso na
outra equipe, a Fênix?
Christiano Cochrane:
─ Assim que a Ana Moser voltou para a Next, a primeira coisa que ela me falou
foi “obrigada por ter me trazido de volta, Chris. É insuportável trabalhar lá.
Eles se xingam, viram as costas e metem o pau no outro, eles se odeiam, estão
jogando de maneira independente, não trabalham como equipe”. E com a Next não
era assim
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R7: Qual foi seu
maior desafio?
Christiano Cochrane:
─ Eu mesmo. Meu maior desafio eu venci, que foi concentrar minha energia no
trabalho e aprender com meus erros. Não fiquei ofendido em nenhum momento
quando o Roberto Justus me deu duras, não levei aquilo para mim. Tudo o que ele
falou para mim, ouvi e apliquei logo em seguida
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R7: Foi válida a
participação?
Christiano Cochrane:
─ Com certeza. A parte profissional vem depois, mas acima de tudo eu saio uma
pessoa melhor. Minha mulher ficou muito feliz, disse que foi um intensivão para
mim, que eu aprendi em três meses o que ela me fala há seis anos