Um grupo de doadores de sêmen está causando polêmica por oferecer serviços de inseminação artificial caseira nas redes sociais. O procedimento, que é considerado ilegal, oferece ajuda para mulheres que querem engravidar
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As páginas na internet são populares e reúnem milhares de
internautas interessados no assunto em todos os estados. Propagandas ainda
incentivam a doação de sêmen
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Este casal de mulheres afirma que faz parte de um destes
grupos, e diz que procuraram o método de fertilização caseira por questões
financeiras: “É um sonho que está sendo difícil. O método é mais fácil que in
vitro, que está muito cara”
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As mulheres contam que conhecem os riscos de transmissão de
doenças e afirmam que exigiram exames do doador antes da realização do
procedimento, além de resultados recentes de avaliações de saúde
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O procedimento caseiro funciona com base na aparência física
do doador e relatos de outras mulheres que realizaram o procedimento com ele. O procedimento é feito através do uso de seringas e, em alguns casos, por meio de relações sexuais
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Não existe nenhum tipo de restrição para esse tipo de prática, exceto quando envolve valor financeiro. O advogado de direito da família, Paulo Akiyama, afirma que
a comercialização de material genético é um crime equivalente à venda de órgãos
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Paulo ainda diz que nenhum tipo de contrato ou acordo
tem valor legal, e se alguma das partes na gravidez quiser entrar com ação
quanto a direitos de maternidade ou reconhecimento de paternidade, é
completamente possível
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O médico especialista em reprodução humana, Armindo Teixeira, afirma que, mesmo com a
apresentação de resultados de exames, existem riscos no procedimento: “muitas
doenças podem ser transmitidas através das secreções no procedimento”
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Em métodos
profissionais, utiliza-se material genético do banco de sêmen. Interessados podem
optar pelo perfil do doador, com garantia de anonimato e segurança quanto aos
riscos