A vida de ex-jogadores, como Jardel, Piá e Cicinho, tomou um rumo totalmente diferente do que cada um sonhava para si na profissão. Com as decepções que sofreram, os ex-atletas buscaram no álcool e nas drogas um refúgio para suas frustrações, o que provocou overdose e até prisão. Veja os relatos exibidos pelo Câmera Record!
Reprodução/Record TV
Ídolo do Grêmio e do FC Porto, Jardel revelou o vício em cocaína em 2008, mas já era usuário há dez anos. Em uma excelente fase de sua carreira, o profissional ganhou até chuteira de ouro, como o maior goleador da Europa. Porém, as conquistas vieram junto com o divórcio, o que o fez buscar refúgio nas drogas. Teve uma overdose, quase chegou à óbito e acabou não se apresentando em um clube. Atualmente, Jardel trabalha junto com a família em um comércio e está longe do vício
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Cosme Rímoli, colunista do R7, relatou que "90% dos jogadores vêm de uma classe muito baixa, então já estão acostumados com esse mundo de vícios. O pai é alcoólatra, ou a mãe é, ou conhece alguns amigos que usam cocaína ou maconha"
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Reginaldo Rivelino Jandoso, conhecido como Piá, jogou em grandes clubes, como Corinthians e Santos, ganhando cerca de R$ 120 mil por mês. Começou a beber e, em pouco tempo, não se via mais sem o álcool. Com isso, parou de jogar futebol e, para manter o padrão de vida, passou a roubar caixas eletrônicos. Foi preso três vezes e, no total, cumpriu pena de um ano e meio
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Depois de perder praticamente tudo, Piá percebeu que o maior bem que poderia manter e realmente lhe fazer feliz é a família. Com dois filhos de outro casamento, o ex-atleta se tornou pai novamente há 3 meses, com o nascimento de Laura. Longe da bebida, ele trabalha como técnico de um time de futebol da Série C
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Ex-lateral do São Paulo, Cicinho ganhou títulos e até atuou na Seleção Brasileira. Mas, enquanto alcançava a fama, o ex-jogador teve depressão e caiu no alcoolismo. "O Cicinho jogador profissional jogava em alto nível e completamente realizado, mas, na minha casa, ninguém sabia das lágrimas que eu derramava por causa da dependência”, relata. Após o trauma de um acidente que aconteceu com seu irmão por conta da bebida, ele se converteu e largou o vício há oito anos
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Jobson ficou conhecido no Botafogo e foi considerado uma das promessas do futebol brasileiro. No mesmo ano em que entrou no clube, fez exames antidoping que acusaram a presença de cocaína na urina. Ficou vários anos sem jogar por conta das suspensões e se envolveu em um escândalo, acusado de embriagar e estuprar menores de idade. Enquanto aguarda o julgamento, previsto para 2020, o jogador retoma sua profissão na Portuguesa da Ilha do Governador para disputar o campeonato carioca
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O ex-atacante André Neles, conhecido como André Balada, passou por grandes clubes no auge de sua carreira, como Atlético Mineiro e Palmeiras. Desmotivado com algumas decepções em sua profissão, achou na cocaína e no álcool o refúgio de suas frustrações. Nesse período, a família o deixou e ele teve que aprender com as perdas. Com uma boa qualidade de vida, está limpo há 12 anos, se casou novamente e teve mais um filho
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O Câmera Record é exibido todos os domingos, a partir das 23h15, na Record TV