Não é a primeira vez que Silvana enfrenta a fome. Aos oito anos, sentiu a dor de não ter comida no prato. No ano passado, na gravidez do filho mais novo, o fantasma da escassez voltou a rondar a família. "Quando eu tenho alguma coisa, é pouco, mal dá para alimentar os meninos de casa, meus filhos, aí eu prefiro dar a eles e ir dormir sem comer. Cheguei a comer comida do lixo. Comi, trouxe para casa, eles comeram. Por isso eu não tive o leite materno para dar", conta Silvana. Sua principal preocupação continua sendo o mais novo, Antony Gabriel - de nove meses. Como não tem dinheiro para o leite, Silvana prepara uma massa para ele. Uma mistura à base de amido de milho e farinha de arroz. "É o que eu tenho hoje", resume.
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