A endometriose é responsável pela má qualidade de vida de muitas mulheres. Dor súbita e insuportável na região pélvica ou durante as relações sexuais, e sangramento ao urinar ou defecar, são sintomas comuns. Saiba o que é a doença e qual o tratamento mais indicado
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Após a atriz norte-americana Lena Dunham revelar ter passado por uma histerectomia, procedimento de retirada do útero, a endometriose ganhou os holofotes mais uma vez. Especialistas alertam que a cirurgia não é o melhor tratamento
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Para entender a opinião dos médicos, é preciso voltar os olhos para a causa da doença. O endométrio é o tecido que reveste o útero, chamado de "colchão do bebê". Quando não há fecundação do óvulo, ou seja, quando a mulher não engravida, o tecido se dissolve na menstruação
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Estudos apontam que a endometriose pode estar relacionada ao crescimento desordenado do endométrio e, inclusive, ser resultado de uma menstruação retrógrada
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Assim como uma bexiga d'água quando apertada no meio, a contração para expelir o endométrio faz o sangue menstrual descer pela vagina, mas também subir pelas tubas uterinas
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As tubas uterinas podem levar o sangue até a cavidade abdominal, o que causa um processo inflamatório e resultar em dores intensas
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Um dos efeitos é a aderência a alguns órgãos. A endometriose pode acometer qualquer parte do corpo, principalmente o intestino. A gravidade da doença é medida pelo órgão comprometido e pelo tamanho da lesão
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O tratamento consiste em acabar com a endometriose. O útero não produz hormônios, de forma que retirar o órgão não significa que a doença não vai voltar e acometer outra parte do corpo. Após a histerectomia, ainda é possível engravidar por fertilização in vitro
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Com o diagnóstico, a primeira opção é o tratamento clínico com remédio hormonal, que geralmente impede a gravidez . Se a medicação não fizer efeito, parte-se para o procedimento cirúrgico. Elegem-se para a histerectomia as mulheres que já tiveram filhos ou cuja lesão se encontra em um ponto de difícil acesso
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Estudos indicam que o diagnóstico da endometriose leva 7 anos entre os primeiros sinais e a
confirmação. O Brasil é pioneiro no exame mais eficaz para identificar a doença, a ultrassom transvaginal. Além dele, a ressonância magnética e a laparoscopia também podem mostrar
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Geralmente, a endometriose aparece em mulheres na faixa de 20 a 40 anos de idade, mas há registros em mulheres mais jovens e mais velhas
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O desconhecimento leva a anos de dores sem tratamento algum. Isso por que a cólica é comumente banalizada. Para diferenciar a cólica comum da menstruação da cólica de endometriose, a mulher pode observar se a dor é resistente à medicação. Acima de tudo, é preciso consultar um médico ginecologista
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A inflamação causa dobras nas tubas uterinas e isso dificulta a gravidez, porque elas são responsáveis por
levar o espermatozoide ao óvulo. Mas, ao contrário do que se pensa, mulheres que sofrem com a endometriose podem, sim, ter filhos
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Esteja atenta aos sinais do seu corpo e não parta imediatamente para a retirada do útero.