Olhe apenas para ele! Consegue perceber uma barriguinha no tenista Sergio Galdos? Não?! Ok, você pode estar com um pouquinho de má vontade. Mas ele tem uma barriguinha, fato que não o impediu de jogar duas ótimas partidas pelo Peru, o seu país, e fazer o povo vibrar com o bronze nas duplas masculinas e nas duplas mistas, ao lado de Anastasia Iamachkine.
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E de que importa se o abdômen tem que ter quatro, seis ou oito gomos? O que importou para a norte-americana Caroline Dolehide foi ter chegado à final do tênis contra a argentina Nadia Podoroska. Ela mostrou estar acima de, digamos, questões fúteis. Caroline deu o que foi possível dentro de quadra. Ficou com a prata. Honrosa prata!
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Pra começar, o nosso brasileiro Fernando Saraiva. No esporte dele, o levantamento de peso, quem tem mais volume tem mais chances. Portanto, ocupar muito lugar no espaço pode levar a um ouro pan-americano, como ele conseguiu. Além disso, o romantismo do cara também está de acordo com o tamanho dele.
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Não menospreze a colombiana Martha Bayon Pineda. O rostinho redondinho e o corpo um pouquinho avantajado são de uma craque no ciclismo. Dando um desconto por causa da roupa, que parece dar um inchaço na atleta, Martha foi bronze no Pan na modalidade Sprint. Isso quer dizer que na hora de imprimir velocidade, ela queima o que o corpo tem em abundância.
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O alvo é o cara deitado ali. O com o número 1 na camisa. Seu nome? Felipe Barrientos. Ninguém aqui está na bronca por ele ter sido o principal responsável pela derrota do Brasil na semifinal do Pan de Lima. O PanSudinho pega muito. Dos 48 arremates que o Brasil deu, Barrientos defendeu 19. Portanto, ficamos com 29 gols enquanto o Chile fez 32. Agilidade, o chileno de 90kg tem de sobra.
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Precisa dizer quem é o destaque? Ela mesma, a segunda da direita para a esquerda: Sara Kaljuvee. Cracaça do time feminino de rugby 7 do Canadá, medalha de ouro no Pan de Lima. A moça reúne a habilidade de brecar quem tenta investir sobre ela e, quando parte para o ataque, age como um... tanque. Passa por cima mesmo. Uma das vantagens de ser fortinha.
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Mais uma do levantamento de peso. É a chilena Maria Fernanda Valdés. Ela vinha perseguindo o ouro pan-americano desde os jogos de Guadalajara (México), em 2011. Conseguiu a prata. No Pan do Rio, em 2015, nova prata. Convenhamos que para quem quer o ouro, isso é o mesmo que bater na trave. Finalmente no Pan de Lima, o tão desejado ouro veio. Então, valeu a pena ela manter os seus 75kg dentro dos 1,61m de altura. Se for feito o cáculo do IMC (Índice de Massa Corporal), 1,61 x 1,61 : 75kg o resultado é 28,9, o que indica sobrepeso. E o dela vale ouro.
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Tem esporte em que o físico, aparentemente, não tem tanta importância. Que o diga Kimberly Rhode, medalhista de ouro no tiro. Para ela, importa mais a força da mente. Tudo está na concentração e na boa respiração. Essas duas coisas somadas fazem com que ela alcance a precisão. A rechonchuda Kimberly Rhode, que já tinha três ouros olímpicos e dois pan-americanos, somou o terceiro ouro pan-americano em Lima.