O Troca de Família desta terça-feira (29) foi internacional! A mãe paulista que trocou de lugar com a argentina teve que se virar com o espanhol dos "hermanos". Além da dificuldade com a língua, Lilian, paulistana de 55 anos, enfrentou o racismo. Ela sentiu que a filha argentina teve preconceito e vergonha por ela ser negra
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Lilian é biomédica,
faz doutorado na USP, e divide o tempo entre as pesquisas e a vida familiar. Ela mora numa casa confortável e espaçosa com o marido Luiz Carlos, que é arquiteto, e os filhos
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Ela trocou de lugar com Maribel, espanhola que se mudou para a Argentina depois que engravidou. Lá, mora com o marido Gustavo, a filha Kira e a sogra Pina
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Quando chegou na nova casa, Lilian foi bem recebida pela família, mas sentiu um pouco de dificuldade para se comunicar em espanhol
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Aos poucos ela foi vencendo as barreiras da língua e se aproximando da família, principalmente de Pina, com quem construiu um forte laço de amizade e companheirismo
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Pina estava abatida pela morte recente do marido, e estava sendo colocada de lado pela própria família. Com a chegada de Lilian, ela se animou e voltou a conviver mais com o filho e a neta
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Kira não foi tão colhedora e não participou de nenhum passeio ao lado da nova mãe. Lilian sentiu que ela a garota a evitava e tinha vergonha de estar com ela
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Kira não estava acostumada a conviver com pessoas negras. Numa conversa com um brasileiro amigo da família, que vivia na Argentina há 12 anos, Lilian descobriu que existem poucos negros que vivem no país
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Enquanto isso, Maribel era super bem acolhida pela nova família e soube lidar com a diversidade
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Sete anos depois de participar do Troca de Família, Lilian encontrou Chris Flores nos estúdios do programa. Ela revelou que, apesar das dificuldades, adorou a experiência no reality e celebrou, principalmente, a amizade com Pina
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Sobre o racismo, Lilian disse que casos assim são frequentes em sua vida, mas ela não se deixa abater. Ela contou, por exemplo, que quando se mudou para o bairro nobre onde mora, sua casa foi alvo de bombas. "As pessoas fazem de conta que o racismo não existe, mas ele está aí, bem visível", disse ela