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O Balanço Geral acompanha o caso da Beatriz Vasconcelos, de 2 anos, morta com suspeita de abuso sexual em um hospital em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Joyce Aparecida Vasconcelos, mãe da menina, e Diego Felipe Santos Almeida, padrasto, são os principais suspeitos. Veja mais detalhes a seguir
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Em depoimento à polícia, Joyce contou que Beatriz passou mal, teve convulsões na noite de sábado (14) e no início da madrugada de domingo (15). A criança foi atendida pelo SAMU e levada inicialmente para uma UPA de Guarulhos, de lá foi transferida para um hospital
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Beatriz teve três paradas cardiorrespiratórias após convulsionar e morreu. A médica que examinou a criança disse que encontrou hematomas pelo corpo e indícios de abuso sexual. Para a polícia, a menina pode ter sido vítima de homicídio
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A vítima morava com a mãe e o padrasto, que havia se mudado há pouco mais de um mês. A residência fica em um terreno da família, com mais duas outras casas. Na parte de cima, morava uma tia e na casa da frente Michel dos Santos, irmão de Joyce, com a esposa. Na noite do crime, o irmão chegou ao local por volta das 23 horas, ele relatou que a casa da irmã estava com as luzes apagadas e não ouviram nenhum barulho
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Os suspeitos deram versões diferentes em seus relatos na delegacia. A menina teria passado mal entre 22h30 à meia-noite, cada um disse um horário. De qualquer forma, Michel já estaria em casa nesse intervalo de tempo e não ouviu nada. Beatriz foi socorrida por volta das 4h da manhã e o tio só soube que a sobrinha havia morrido 8 horas depois
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A cunhada de Joyce, Michele Lúcia Silva, disse estranhar a reação dela ao saber da morte da filha. Ao descobrir que a menina poderia ter sofrido abuso sexual, ela apenas afirmou que não tinha sido seu namorado, não demonstrando nenhuma revolta. Além disso, no velório, Michele viu Joyce passando a mão na cabeça da criança e pediu perdão várias vezes, com o choro contido
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Joyce e Diego não voltaram mais para casa. O padrasto da menina desapareceu após prestar o primeiro depoimento, mas antes deixou uma carta para à mãe da vítima
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O homem garantiu que nunca encostou na menina e que iria provar a inocência. "Jamais tocaria sua filha nem a de ninguém. Vou provar isso, com o exame de DNA feito hoje", contou
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Alguns dias após a morte de Beatriz, o tio encontrou uma escova de cabelos com marcas de sangue e entregou à polícia. Michel disse que, apesar do pouco tempo de convívio com Diego, nunca percebeu nada de estranho na relação dele com a irmã e com a sobrinha
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Diego morava nos Estados Unidos e conheceu Joyce quando estava hospedado no hostel onde ela trabalhava em Guarulhos. Segundo a cunhada, ela foi demitida do emprego e planejava sair do país. Seu filho mais velho, de 6 anos, teria falado para a avó que a mãe iria embora do Brasil. Os familiares suspeitam que eles tenham matado Beatriz para se mudar sem a criança
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Na última quinta-feira (19), os policiais cumpriram mandado de prisão contra a mãe e o padrasto. O caso ainda é cercado de mistérios e a família pede justiça.
O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na Record TV.