Gisele da Silva, de 22 anos, passou a vida sem ter documentos próprios, mas essa realidade mudou em 2020
Divulgação/Record TVSe 2020 entrou para a história como "o ano da pandemia", 2021 traz a esperança de dias melhores para todos nós. O Câmera Record deste domingo (3) reencontra personagens que, como todos os brasileiros, enfrentaram — e ainda enfrentam — os mais difíceis e impensáveis desafios provocados pelo coronavírus. Mas todos acreditam que uma nova história, bem diferente, pode começar a ser escrita a partir de agora.
É o caso de Gisele da Silva. Aos 22 anos, ela era uma das três milhões de pessoas sem um documento sequer no Brasil.
Sem identidade, CPF ou certidão de nascimento, os chamados "invisíveis" não têm direito a qualquer benefício do governo. Mas tudo começou a mudar depois que ela recebeu uma simples folha de papel: o registro do parto em um hospital do Rio de Janeiro.
"Agora, eu existo no mundo. Sem documento, ninguém existe", diz, orgulhosa, com a certidão de nascimento e a carteira de identidade nas mãos.
Já André Bueno renasceu de uma vida entre os mortos. O Câmera Record mostrou que ele abandonou a família para consumir álcool e crack em meio aos túmulos de um cemitério. Decidido a se tratar, André começa o ano com mais saúde e o apoio de profissionais para retomar o controle de sua vida.
"Aquela vida que eu tinha antes, de rua, de droga, de miséria, acabou," garante André, hoje internado em uma clínica de reabilitação.
O nosso podcast traz a segunda parte da retrospectiva dos nossos repórteres. Romeu Piccoli, Rogério Guimarães e Mauro Júnior revelam as reportagens que escolheram como as mais marcantes do ano que passou. O podcast está disponível no R7.com e nas principais plataformas de áudio.
Você não pode perder! É neste domingo (3), depois do Domingo Espetacular.