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O Cidade Alerta acompanha o caso da médica cardiologista Sabrina Nominato Fernandes, que foi morta por asfixia intencional, no Distrito Federal (GO), em outubro de 2020. Uma informação incluída no laudo da morte da médica pode mudar o rumo das investigações; entenda
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O documento indica que o horário provável do óbito aconteceu por volta das 7h50, o que contradiz a versão de André Vilela, então marido da médica. Em depoimento dado na época, ele disse que teria saído de casa às 8h, enquanto Sabrina ainda dormia, e quando voltou para casa, a encontrou morta
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Em 2020, uma das hipóteses sugeridas pelo exame de corpo de delito era que ela teria morrido por ingestão de bebida alcoólica e medicamentos. A família não acreditou no laudo e contratou peritos particulares, que descobriram que ela tinha vários ferimentos pelo corpo, como costelas quebradas e pulmão perfurado
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Os familiares de Sabrina relatam que ela e André tinham crises constantes no casamento e, um mês antes de morrer, a cardiologista fez um seguro de vida
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Durante o sepultamento de Sabrina, André teve atitudes estranhas. Não chegou perto do caixão para se despedir e também não compareceu à missa de sétimo dia que foi realizada
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Na delegacia, ao ser perguntado pelos familiares o que havia acontecido, André começou a se defender e dizer que não tinha feito nada. Só que na ocasião, a hipótese de ele ter feito algo contra a mulher sequer havia sido cogitada
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Agora, a nova prova do laudo do IML (Instituto Médico Legal), aliada à outras já presentes no inquérito, apontam que André seria não somente o principal, mas o único suspeito na morte da médica
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A defesa de André disse que não teve conhecimento de nenhum novo exame pericial, mas que se coloca à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos. Ele não foi indiciado e aguarda a conclusão das investigações.
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h45, e aos sábados, 17h, na tela da Record TV.