O Cidade Alerta traz novas revelações sobre os
crimes cometidos por Francisco das Chagas, serial killer que raptou e matou 28
meninos só no Estado do Maranhão. Na época, algumas crianças foram encontradas
pela polícia com requintes macabros e pênis decepados. Maria Idalba Colares, de
61 anos, perdeu o filho Hermógenes no mês de setembro do ano de 2000. "Eu fecho meus olhos e vejo ele", desabafou a mãe do garoto. Acompanhe o caso!
Reprodução/Record TV
No
tempo em que Hermógenes esteve desaparecido, Dona Maria Idalba e o marido Antônio Batista dos Santos
saíram de casa todos os dias, com uma foto do filho, em busca de qualquer pista.
Foram dois longos e angustiantes meses sem nenhuma informação, mas em
uma dessas saídas, os dois ficaram frente a frente com Francisco das Chagas, o homem apontado pela investigação como autor do crime
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Maria Idalba relembrou do
encontro com o assassino e afirmou ter passado a descrição do filho ao homem,
que alegou não ter visto o garoto. A senhora ainda pediu para entrar na casa de
Chagas e um copo de água, mas ele negou. Naquele dia, a mãe de Hermógenes desconfiou e foi
até à delegacia. O suspeito foi preso e liberado na sequência por falta de provas
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Nos
dias de hoje, Idalba se apega a única foto que sobrou do filho. "Eu fecho meus
olhos e o vejo ele. Eu acho que eu nunca vou tirar ele da minha memória. Ele
sempre vai estar comigo", disse emocionada.
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Anos
se passaram e os crimes continuaram acontecendo na Grande São Luís (MA). Os
casos eram tantos que repercutiram até fora do país. Foi quando organizações
não governamentais e a entidade Justiça Global entraram com uma ação na
Organização dos Estados Americanos (OEA), acusando o Governo brasileiro de não
se esforçar para acabar com tais atos cruéis
Pelas circunstâncias
do sumiço, a primeira suspeita recaiu sobre os pais. Após nove meses, o corpo do
menino foi encontrado e o assassino apareceu. O matador era o mesmo Francisco
das Chagas que, anos antes, despertou a desconfiança de Maria Idalba. "A polícia
mesmo constatou que ele poderia ter envolvimento com a morte do meu filho. Até
porque ele era casado com a minha cunhada. Isso para mim foi horrível. Foi um choque",
relembrou Mônica.
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h30, e
aos sábados, a partir das 17h, na Record TV.