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O Cidade Alerta traz detalhes do assassinato de Maria Eduarda, de 26 anos, executada após cair em uma emboscada planejada pelo ex-namorado, João Paulo, em Lorena, no interior de São Paulo. O ato de violência aconteceu na frente do filho do casal, de apenas um ano, que também foi agredido pelo pai. Entenda o caso a seguir
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A família de Duda relatou que João Paulo foi o primeiro namorado da jovem. Entre idas e vindas, estavam juntos há 7 anos. "Ela não tinha maldade. Eu avisei várias vezes: larga dele, ele não é homem para você, ele não presta", disse Tatiana Pelles, mãe da vítima.
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Dois dias após completar 26 anos, Maria Eduarda decidiu se afastar do companheiro abusivo e botar um ponto final no relacionamento. Ela fez uma comemoração de aniversário, reuniu os amigos e a família, e contou sua decisão
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Sabendo da intenção da ex, João Paulo planejou uma emboscada. Ele a atraiu para a casa do pai dele, alegando uma reunião com a família
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No local, o homem a aguardava sozinho e após mais uma discussão, teria atacado a jovem com vários golpes de faca e uma pancada na cabeça
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A polícia cercou a casa que do autor, mas ele já tinha escapado. Vizinhos lamentaram não terem conseguido ajudar Maria Eduarda a tempo e relataram que não ouviram os gritos no dia do crime
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Segundo laudo médico, o bebê de apenas um ano também teria sido vítima do ataque do próprio pai. Ele foi a única testemunha da morte da mãe
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O pai do rapaz, que mora na mesma casa, estava no trabalho quando tudo aconteceu. Vizinhos contaram para a família da jovem que o suspeito teria entregue o bebê para a avó paterna antes de escapar. "Meu netinho não dorme, de noite só fica chamando a mãe. Ele chora e grita", contou Tatiana.
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Familiares da vítima disseram que João Paulo já teria atacado Maria Eduarda com uma faca ano passado. A vendedora chegou a perder o baço por conta dos ferimentos. O filho do casal tinha acabado de nascer
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A avó, que saiu do Rio de Janeiro para se despedir de Duda, não segurou a emoção. "Era uma menina muito boa, amável com todo mundo, foi muito cruel com ela e com o filhinho dela. É muita maldade, não existe isso, meu Deus", disse, muito emocionada.
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Tatiana acredita que a filha não contou que era ameaçada e que sofria agressões para poupar a mãe, que faz tratamento de quimioterapia contra um câncer. No dia do crime, antes de encontrar com o suspeito, ela chegou a questionar a filha: "Até quando vai ficar desse jeito? Vai esperar acontecer o pior para você abrir o olho?"
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A polícia afirmou que o companheiro da vítima não foi localizado e é investigado. A família de Duda pede por justiça e quer ver o suspeito preso.
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da RECORD.