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O Cidade Alerta acompanha a prisão de integrantes de uma quadrilha especializada em roubos a condomínios de luxo, em Jundiaí, no interior de São Paulo. A investigação identificou outros integrantes que ainda estão foragidos. Entenda o caso a seguir
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As câmeras que ajudaram na identificação do grupo criminoso mostram o momento de mais uma invasão. São seis homens armados que entraram na casa luxuosa e um ficou no carro preparado para a fuga. Eles estavam de capuz para não serem reconhecidos
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As vítimas foram escolhidas depois de muito estudo feito pela quadrilha. Um casal de idosos, donos de uma casa de altíssimo padrão, em um bairro nobre de Jundiaí. Os idosos e dois funcionários foram pegos de surpresa e ficaram sob o poder dos criminosos por duas horas
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A organização e o planejamento dos criminosos chamou a atenção da polícia. "Entraram na residência das vítimas com a maquininha para ela transferir pelo próprio cartão de crédito", contou o delegado. As vítimas tiveram um prejuízo de R$ 20 mil em Pix, além de relógios, joias e eletrônicos roubados
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Além dos sete suspeitos envolvidos no sequestro, ao menos outras três pessoas participavam do crime à distância. Mércia Ferreira da Silva, de 36 anos, era uma das peças principais da quadrilha. Ela era quem organizava tudo para que a ação acontecesse e era acionada por todos os integrantes durante o processo criminoso. Mércia também ia atrás dos donos das contas para que os valores roubados fossem transferidos
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O líder máximo da quadrilha e quem encabeçava as tomadas de decisão era Rodrigo dos Santos Amaral, de 35 anos, conhecido como o anão do crime. Rodrigo foi preso na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, depois de meses foragido
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O anão é investigado também pela morte do PM reformado Ricardo Boide, de 54 anos, que após ter a casa invadida teria sido amarrado, espancado e torturado na frente da família
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No organograma do crime, abaixo de Rodrigo anão, estava Mércia. A mulher foi presa na casa dela, um imóvel simples na região central da Capital. Segundo a polícia, em seu interrogatório, a suspeita apresentou respostas evasivas e sem qualquer nexo
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Para lavar o dinheiro roubado e tentar despistar a polícia, a criminosa abria contas no nome dela, no nome da filha menor de idade e de outros familiares. A suspeita era investigada em outros cinco inquéritos da mesma natureza. Se for comprovado o envolvimento em todos esses crimes, a pena pode chegar a 50 anos de prisão
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A filha da criminosa, de 16 anos, chegou a ser detida, mas o judiciário não acatou o pedido de internação e ela foi liberada. Outros comparsas já foram identificados pela Polícia Civil e são procurados da Justiça.
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da RECORD.