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O Cidade Alerta trouxe histórias de garotas que se submeteram aos perigos da BR-116 — também conhecida como a "rodovia do sexo" — para levar comida para dentro de casa. A reportagem mostrou que, muitas vezes, são influenciadas e apoiadas pela própria família. Entenda como a prostituição infantil passou a fazer parte da rotina e roubou a infância
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O esquema da exploração começa em bares e nas casas que ficam a poucos metros da BR-116. Lívia, [nome fictício], de 16 anos, teve sua infância comprometida pelas marcas da prostituição. A jovem saiu de casa muito nova, pois sofria maus-tratos familiares: "Já tiraram até sangue de mim".
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Ela mentia sobre a sua idade para conseguir fazer programa e levar comida para dentro da residência: "Eu aumentava [idade], não vou mentir". Atualmente, ela mora com o marido, que tem 17 anos. "Tive que fazer. Eu não podia ficar com fome", lamenta. Ela foi introduzida pelas próprias cunhadas e a pedido do companheiro parou de se prostituir
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Alguns caminhoneiros costumavam pagar pelo serviço com cocaína: "Eu estava me acabando com o pó". A menina revela que os valores em dinheiro giravam entre R$50 a R$100. Sobre o futuro, ela conta que estudar tem sido sua prioridade: "Quero ser uma advogada ou policial, para conseguir um futuro melhor", declara.
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Uma outra jovem também guarda muitas lembranças do período em que realizou os serviços na beira da "rodovia do sexo". Bruna, [nome fictício], era oferecida os clientes pela sua própria mãe. Os programas, que aconteciam em uma casa no fundo de um bar, eram protagonizados por menores de idade: "Tinha de 12, 14, 15. Minha infância foi roubada", desabafa.
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Ela tem 12 irmãos e sua mãe possui problemas com o alcoolismo. Quando seu padrasto morreu, começou a ser negociada com caminhoneiros pela genitora: "Eu tinha que me prostituir por uma cesta básica ou lata de óleo". Bruna também era oferecida em postos de gasolina.
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"Eles [caminhoneiros] falavam que quanto mais nova, melhor, pois eram mais gostosas", completa.
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da Record TV.
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ficam a poucos metros da BR-116. Lívia, [nome fictício], de 16 anos, teve sua
infância comprometida pelas marcas da prostituição. A jovem saiu de
casa muito nova, pois sofria maus-tratos familiares:](https://img.r7.com/images/cidade-alerta-04052023103100475?dimensions=771x420&no_crop=true "O esquema da exploração começa em bares e nas casas que
ficam a poucos metros da BR-116. Lívia, [nome fictício], de 16 anos, teve sua
infância comprometida pelas marcas da prostituição. A jovem saiu de
casa muito nova, pois sofria maus-tratos familiares:")
