O Brasil ainda busca uma explicação para a morte repentina da cantora de forró Paulinha Abelha, uma mulher de 43 anos, aparentemente saudável, ativa e no auge da carreira. O Domingo Espetacular teve acesso a documentos exclusivos que mostram quais foram as substâncias encontradas no corpo da cantora. Acompanhe Reprodução/Instagram Paulinha Abelha estava em São Paulo com a banda e o marido quando começou a sentir muitos enjoos, mas decidiu que só iria ao médico quando retornasse para Aracaju (SE) Reprodução/RecordTV A cantora ficou internada por sete dias no primeiro hospital de Aracaju (SE). Um relatório assinado por médicos indica que Paulinha foi diagnosticada com insuficiência renal e hepática agudas. Além do quadro de meningoencefalite Reprodução/RecordTV A meningoencefalite é uma inflamação do cérebro e das membranas que o revestem. Devido a isso, houve um agravamento do processo inflamatório generalizado, afetando múltiplos órgãos e piora, principalmente, neurológica, que levou a necessidade de intubar a cantora Reprodução/RecordTV O hepatologista do Hospital Moriah, Márcio Dias, explicou que a meningoencefalite pode ter várias causas. "Geralmente, relacionadas a patógenos, infecções virais, fúngicas, bacterianas e até parasitárias". Entretanto, nada disso foi encontrado nos exames de Paulinha Reprodução/RecordTV Um dos primeiros exames identificou alterações no liquor (líquido nas cavidades do cérebro e medula espinhal). Isso reforça que ela tenha morrido com uma infecção Reprodução/RecordTV A primeira alteração foi na cor do líquido: de incolor ficou amarelo. Depois, onde não deveria haver células de defesa, tinham várias. Por fim, os índices de glicose e proteína estavam muito elevados Reprodução/RecordTV Paulinha foi transferida para outro hospital no sétimo dia. O atestado de óbito da cantora indica que, além de hipertensão séptica craniana, insuficiência renal e hepatite, uma das causas da morte é a meningoencefalite Reprodução/RecordTV Um outro teste comprovou a presença de anfetaminas — estimulantes que agem no sistema nervoso central e é um princípio ativo do remédio tarja preta Venvanse, usado para tratar déficit de atenção e hiperatividade — e barbitúricos, geralmente usado em sedativos Reprodução/RecordTV O uso de anfetamina aparece em uma receita médica em nome de Paulinha no consultório da nutróloga Paula Cavallaro. Os efeitos desse elemento são: perda de apetite e de peso. Familiares afirmam que a cantora se preocupava muito com sua aparência Reprodução/RecordTV Ao todo, 16 substâncias aparecem na receita, entre elas a "garcinia camboja", que pode levar a casos de hepatite fulminante. Todos os elementos têm o intuito de causar emagrecimento e um deles inibe o fígado de exercer a função Reprodução/RecordTV Em nota, a nutróloga afirmou que fazia o tratamento com a cantora desde 2020 e que todos os medicamentos prescritos para a paciente foram dentro de todos os protocolos médicos Reprodução/RecordTV O companheiro de Paulinha, Clevinho Santos, busca saber entender se os barbitúricos encontrados no organismo da cantora foram por conta dos sedativos que o hospital injetou Reprodução/RecordTV Essa tempestade medicamentosa pode explicar o resultado da biópsia feita no fígado de Paulinha. O laudo indica necrose e conclui que pode corresponder a injúria hepática induzida por medicamentos Reprodução/RecordTV O Hospital de Aracaju não respondeu sobre o tipo de sedativo usado para tratar a cantora, apenas confirmou os dias em que ela esteve internada. Já o Hospital Primavera não se manifestou Reprodução/RecordTV Todos que acompanhavam a cantora buscam saber, de fato, o que causou a morte de Paulinha. O Domingo Espetacular vai ao ar todo fim de semana, a partir das 19h45, na tela da Record TV Reprodução/RecordTV Publicidade