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Uma brincadeira na praia mudou drasticamente a vida de Karina Castellanos, de 25 anos, que ficou tetraplégica após sofrer um tombo enquanto “pegava jacaré” na água (brincadeira na qual se tenta pegar a onda sem o uso de uma prancha). O Domingo Espetacular acompanhou a rotina e a recuperação da jovem que já deu seus primeiros passos. Confira!
Reprodução/Record TV
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Karina Castellanos tem 25 anos e conta com o apoio de equipe médica e ambulância para cumprir a sua rotina de fisioterapia. Ela faz, no mínimo, quatro horas de tratamento e condicionamento físico por dia. A jovem ficou tetraplégica em janeiro de 2019, quando estava de férias com o namorado em Ilhabela, no litoral de São Paulo e resolveu dar o último mergulho antes de ir embora. Ela foi "pegar jacaré" na onda, bateu a cabeça na areia e perdeu os movimentos logo em seguida
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O neurocirurgião Felipe Pacheco explica o quanto o resgate rápido da jovem foi importante para sua recuperação futura. "Logo após o acidente, o suporte que foi dado de resgate foi muito importante. Dentro do possível, ela foi muito bem assessorada". Depois de chegar ao hospital, os médicos constataram que fragmentos de ossos da vértebra seis atingiram a medula, mas o rompimento não foi completo, o que causaria uma perda de movimentos definitiva
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Karina foi transferida de hospital e realizou uma cirurgia, onde os médicos colocaram uma "gaiola" e placa de titânio para estabilizar a cervical. "Os médicos diziam que ela não iria voltar a andar", conta a mãe da jovem que a auxiliava em tudo o que precisava
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Após 12 meses de tratamento constante, Karina conseguiu dar os seus primeiros passos com a ajuda de um andador. A conquista surpreende até quem trabalha na área de fisioterapia. "Emociona muito! Mesmo a gente trabalhando com isso há anos e vendo vários pacientes evoluindo, é muito emocionante o ganho funcional do paciente. Isso que nos motiva também a continuar na profissão", relata a fisioterapeuta Michelle Domingues
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A ex-ginasta Lais Souza, que sofreu um acidente em 2014 e também ficou tetraplégica, faz tratamento até hoje e gravou um vídeo para Karina desejando boa sorte em sua recuperação. "Primeiramente parabéns, imagino que deve ter sido uma caminhada bem puxada [...] Então, tenha muita força! Um beijo"
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Desde o início, a jovem estava confiante na sua recuperação e que iria voltar a andar. "Muitas pessoas me ajudaram nesse processo de reabilitação, tanto fisioterapia, quanto condicionamento físico, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista e enfermeiras. Tenho muito a agradecer até hoje. Todos os dias agradeço antes de dormir por todas as pessoas e ao meu processo de reabilitação. Foi muito difícil, mas estou evoluindo sempre graças a eles também", relata.
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Tereza Neustadter, mãe de Karina e parceira de todas as sessões de fisioterapia, se orgulha do progresso da filha. "Foi uma dor intensa. Dor na alma. Dói o físico, dói a cabeça, dói tudo. Mas agora, graças a Deus, ela está indo bem. Eu aprendi muito com ela. Ela é muito determinada, nunca vi isso. É um presente! Acho que foi ela que me criou, não fui eu que criei ela"
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Por causa do acidente, Karina trancou a faculdade de administração e saiu do emprego. Agora, ela vai buscar tudo isso e muito mais. "Agora é a cadeira de rodas. Depois o andador e a muleta. E aí, depois é sem nada. Só eu mesma, vida normal. Graças a Deus, não vejo a hora de virar essa página", diz animada.
Acompanhe essa e outras matérias no Domingo Espetacular aos fins de semana, a partir das 19h45, na Record TVReprodução/Record TV