O Ministério Público de São Paulo investiga policiais civis que estariam envolvidos em esquema de corrupção. Eles acobertariam casas de exploração sexual na Grande São Paulo. Até a corregedoria da região, que deveria fiscalizar e investigar os policiais, está sob suspeita. O Domingo Espetacular acompanhou as investigações; saiba mais Reprodução/ RecordTV Com a operação, o Ministério Público descobriu o verdadeiro dono dos estabelecimentos, bem como a rede de proteção na polícia que garantia o sucesso das atividades criminosas. Para chegar até o empresário foi preciso refazer uma investigação da corregedoria da Polícia Civil sobre o funcionamento de casas de prostituição Reprodução/ RecordTV Márcio Alves, segundo investigação do MP, é o dono de dois prostíbulos. Um em Osasco e outro na região de Carapicuíba. O grupo chefiado pelo empresário seria uma organização criminosa envolvendo diversas pessoas, além dos policiais que protegiam o negócio Reprodução/ RecordTV O grupo seria responsável por crimes como porte de arma de fogo, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos, entre outros. Em áudios do WhatsApp, um policial reclama com Márcio sobre a distribuição de panfletos da casa noturna na porta da delegacia de Osasco, na Grande São Paulo Reprodução/ RecordTV Na primeira diligência, dois policiais foram até o prostíbulo Kubanacan, no centro de Carapicuíba, e concluíram que não havia prática de sexo pago no local. Porém, o dono do local havia sido avisado sobre a vistoria. O MP encontrou mensagens no celular do proprietário que comprovaram que policiais vazaram a informação Reprodução/ RecordTV Ao saber da investigação, Márcio tentou disfarçar o local. Dias antes da visita dos policiais a casa noturna foi totalmente alterada para parecer legalizada. As paredes foram modificadas para disfarçar os ambientes. A farsa foi comprovada por meio de uma troca de mensagens no celular de Márcio com a pessoa que fez o serviço Reprodução/ RecordTV "Havia evidência de corrupção policial que fazia com que os agentes criminosos tivessem conhecimento privilegiado das investigações, e assim, eles se prepararam para receber a ação policial", contou Arthur de Lemos, promotor de Justiça. Reprodução/ RecordTV De acordo com as informações colhidas, o lucro com a exploração sexual, de apenas um dos estabelecimentos, girava em torno de 3,6 milhões por ano Reprodução/ RecordTV Policiais civis elaboraram um relatório falso que propôs o arquivamento do inquérito sobre as denúncias de exploração sexual no prostíbulo. Ainda está sob investigação se a corregedoria da polícia foi enganada por agentes criminosos Reprodução/ RecordTV Policiais da região e a corregedoria permanecem sob investigação, enquanto Márcio está preso e se recusa a prestar depoimentos. Acompanhe essa e outras investigações no programa Domingo Espetacular, que vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na Record TV Reprodução/ RecordTV Publicidade