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Grandes shows nacionais e internacionais movimentam bilheterias no Brasil. A venda dos seus ingressos sempre é um evento com direito a acampamentos, brigas com cambistas e tudo pode até mesmo acabar na delegacia. Mostrando como exemplo a história de fãs de Anitta, RBD e Red Hot Chilli Peppers, que perderam dinheiro na tentativa de ir ao show dos seus ídolos, o Fala Brasil revelou dicas de como não cair no golpe do falso ingresso; confira
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Diego foi uma das vítimas de uma oferta falsa nas redes sociais. Ele contou que perdeu R$ 250 ao confiar em um anúncio de venda de ingresso para o show da cantora Anitta. "Quando eu transferi o dinheiro, a pessoa sumiu", confessou. Porém, o prejuízo do homem não foi tão grande comparado ao que golpistas podem causar quando se trata de artistas internacionais.
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A banda mexicana de pop RBD, da novela Rebeldes, vem causando tumulto entre os fãs brasileiros desde quando anunciou sua turnê pelo país. Ingressos caros e difíceis de conseguir fazem com que muitos fãs desesperados recorram a terceiros na tentativa de garantir sua participação no evento. Perfis anônimos na internet vem sendo os principais autores dos golpes
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Bárbara Marques chegou a se humilhar na tentativa de recuperar os R$ 6 mil que pagou para alguém que oferecia, nas redes sociais, os ingressos para o show do RBD em São Paulo. "Ele sumiu, não me entregou os ingressos, que ficou com meu dinheiro", contou. Além disso, todas as vezes que tenta entrar em contato por ligação, a chamada cai na caixa postal.
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A jovem fez a compra em janeiro desse ano, e até hoje não obteve tais ingressos. Ela contou que, no início, não desconfiou que poderia ser um golpe pela indicação do perfil por pessoas influentes. Bárbara confessou também que fez o pagamento inteiro, via Pix. O que facilita ainda mais o crime
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Apesar da decepção, Bárbara não desistiu e acabou comprando os bilhetes em uma fonte oficial, e vai conseguir ir ao show. Contudo, mesmo às vésperas de realizar um sonho, ela convive com a frustração causada pelo golpe. "A sensação de ser enganado é horrível", lamentou.
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Outra testemunha, foi um fã da banda de rock norte-americana Red Hot Chillie Peppers, que preferiu não se identificar. Ele achou que conseguiria o ingresso com alguém que oferecia nas redes sociais. Fez o pagamento de duas entradas, que nunca chegaram. Ele chegou a comunicar a polícia, mas nada aconteceu. "A sensação que dá é que a impunidade vai continuar acontecendo", desabafou.
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O vendedor chegou até a mandar fotos de um suposto documento de identidade, na tentativa de passar credibilidade. E garantiu, em mensagens de áudio, que possuía os ingressos. A vítima disse, ainda, que o criminoso parou de respondê-lo e quase todos os outros anúncios que procurou, eram semelhantes ao golpe que sofreu
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O próprio site oficial da banda fez um anúncio na internet para alertar os fãs dos perigos da compra de ingresso não oficial. Um crime que tem se tornado cada vez mais comum
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Segundo o advogado Flávio Filizzola, o crime de estelionato tem previsão legal e pena de reclusão de um a cinco anos. Ele recomenda a via judicial para quem ficou no prejuízo, e extrair o máximo de informações possível do vendedor. Recomenda, também, não confiar em perfis novos e controlar a ansiedade para não comprar de imediato, além de informar à polícia das atividades suspeitas
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O doutor afirmou que o ideal, em caso compra em revenda, é procurar alguém conhecido e de confiança. Mas adverte, ainda: "Isso não te isenta de ser uma vítima do golpe, mas diminui a margem de risco". Além disso, para quem tem como única opção assumir o risco, ele aconselha investigar e verificar se aquela pessoa tem alguma referência de confiança.
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Para quem foi vítima, a recomendação é realizar o Boletim de Ocorrência. Já para quem ainda vai comprar ingresso, a preferência deve ser sempre pelas bilheterias físicas. E, caso a única possibilidade seja usar a internet, a dica é procurar os sites oficiais de venda, indicados pelos próprios artistas.
Acompanhe aprendizados importantes como esses no Fala Brasil. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 8h40, e aos sábados, a partir das 7h35, na tela da RECORD.