O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, votou pelo fim da revista íntima nos presídios. O STF está julgando se este tipo de procedimento fere os direitos da Constituição. Relator do caso e único ministro a votar no primeiro dia do julgamento, Fachin propôs que provas, encontradas durante a revista íntima, não podem ser usadas para condenar a pessoa já que a revista em si não deveria existir. O resultado do julgamento terá repercussão geral, ou seja, precisará ser respeitado em todos os processos em que a revista for questionada. O voto de Fachin não impede a chamada busca pessoal. Os visitantes podem ser submetidos a equipamentos eletrônicos, como scanners corporais, se houver a suspeita de que estejam escondendo substâncias ou objetos.