Caim matou Abel no capítulo desta quinta-feira (21) em Gênesis
Divulgação / Record TVPor mais que não estejamos mais no Jardim do Éden e que tenhamos herdado o pecado de Adão e Eva, todos ainda temos o direito de escolha.
Quando Caim matou Abel, ele escolheu matá-lo. Ele poderia ter se sentindo “injustiçado” por sua oferta não ter sido aceita por Deus e ter odiado Abel por isso, mas, quando ele o matou, ele fez porque quis.
Quando sentimos qualquer coisa ruim, seja inveja, ódio ou vontade de nos vingar, aquilo ainda está dentro de nós e podemos dominar o sentimento ou não. O problema é que, na maioria das vezes, não queremos dominar o sentimento; pelo contrário, queremos colocá-lo para fora em forma de desabafo, crítica, fofoca, xingamentos, agressões e abusos.
Depois da atitude movida pela raiva, logo vem o remorso, que é um outro tipo de sentimento que não faz bem; pois, além de não dar em nada, ainda faz a pessoa se sentir justificada, ou seja, no direito de ter feito o que fez. É só pedir “desculpas” e a vida segue — só que não.
Caim poderia ter se arrependido do que fez; afinal, Deus lhe apareceu pedindo satisfações. O problema é que Caim ainda se achava no direito de ter feito o que fez e, quando recebeu a sua punição, em vez de aprender com ela, se afastou ainda mais de Deus, construindo uma cidade para afrontá-Lo.
Adiantou o conselho de Deus para ele? Não.
Adiantou a punição que Deus deu a ele? Não.
E assim continua fazendo a humanidade! Não importa quantos conselhos recebemos nem o quanto sofremos pelas nossas más escolhas, não temos aprendido, não temos nos arrependido, não temos reconhecido o quanto precisamos de Deus. E como Caim, pensamos que “a vida segue”. Sim, ela segue, só que com um detalhe: com maldição.
Quer sair da maldição do pecado lá do Éden? Pare de fazer o que você sente vontade de fazer e comece a fazer o que é certo. O bem e o mal continuam sendo uma escolha de cada um.