Entrevistas "A gente se emocionou de verdade", diz Petrônio Gontijo sobre cena do reencontro de Israel e José

"A gente se emocionou de verdade", diz Petrônio Gontijo sobre cena do reencontro de Israel e José

Ator analisou a trajetória do personagem e falou sobre o sentimento de gravar as emoções finais da novela Gênesis

  • Entrevistas | Bruna Oliveira, do site oficial

Israel (Petrônio Gontijo) finalmente pôde abraçar José (Juliano Laham)

Israel (Petrônio Gontijo) finalmente pôde abraçar José (Juliano Laham)

Record TV

Foi impossível segurar as lágrimas no reencontro de Israel (Petrônio Gontijo) e José (Juliano Laham) no penúltimo capítulo da novela Gênesis (Record TV).  Depois de passar anos acreditando que o jovem estivesse morto, o patriarca, finalmente, pôde abraçar o filho e ver com os próprios olhos que ele havia se tornado um dos homens mais importantes do Egito. A cena tão aguardada pelo público emocionou o ator Petrônio Gontijo nos bastidores de gravação.

Reencontro de José e Israel era aguardada pelo público

Reencontro de José e Israel era aguardada pelo público

Blad Meneghel/ Record TV

"Foi muito forte gravar. O Juliano estava muito pleno, muito bem, era como se fosse um pai e um filho mesmo se encontrando. A coisa fluiu de uma forma tão tranquila e emocional, que a gente não fez de novo nada. A gente só fez para um close, claro, quantas vezes precisou repetir, mas a gente não precisou repetir nenhuma vez, por falta, como se diz tecnicamente, de instalação do ator no personagem, e isso foi emocionante. A gente se emocionou de verdade fazendo essa cena", contou.

Em entrevista ao site oficial, Petrônio Gontijo, que completou 30 anos de carreira, analisou o final da trajetória deste grande personagem na novela e o sentimento durante as gravações das emoções finais de Gênesis.

José recebeu familiares em clima de forte emoção no Egito

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Record TV

"É num fluxo de alegria esse final que foi muito legal, porque é um Jacó que não é sofrido. É um Jacó feliz, se realizando, finalmente, com 130 anos. Então, isso é muito bacana, de perceber o desenho e a perseverança do Jacó, um cara que caiu várias vezes e que se levantou quantas vezes caiu, que se reinventou, que buscou se aprimorar, melhorar, mesmo na velhice. Acho o Jacó de uma inteligência muito grande, isso me toca, a inteligência do Jacó. E tem que ter humildade também para reconhecer, porque, hoje em dia, a gente aponta o erro do outro - e tem um ditado popular que fala que quando você aponta um dedo tem três virados para você - e não procura ver qual sua parcela de erro em cada situação. Sempre é mais confortável apontar o erro, independentemente de ter razão ou não. A adversidade aconteceu, você fala: 'qual minha parcela de responsabilidade nisso?'.  Jacó me emociona muito por causa disso. É um personagem histórico, muito forte, que usa dessa ferramenta a vida inteira, ele está se questionando a vida inteira a respeito da parcela de erro em cada situação, independentemente de ter razão ou não de ter feito aquilo. Quando ele foi para a alegria no final, depois de 130 anos, foi muito emocionante gravar", contou.

Ator Petrônio Gontijo completou 30 anos de carreira

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Michel Ângelo

Para Petrônio, outra cena marcante deste momento final da superprodução da Record TV foi a bênção ao faraó Sheshi, que também se tornou especial pela possibilidade de contracenar novamente com o amigo de longa data, Fernando Pavão.

Cena da bênção ao faraó está entre as mais marcantes

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Record TV

"O que mais me emociona em cena é que a gente esquece um pouco que está em cena e troca de verdade com o colega, nessa novela aconteceu com todos, aconteceu no nosso núcleo esse tipo de troca, acho que é isso que a gente busca em cena a vida inteira como ator: estar em cena e contracenar. Falar, o outro ouvir, através do jeito que você falou, o outro responde, através do jeito que o outro respondeu, você fala. Dialogar.  Às vezes, no set, é tudo tão corrido que a gente não se dá esse tempo. E, nessa novela, teve esse tempo, no meio de tudo, várias vezes, a gente conseguiu encontrar essa respiração no meio, muito orientados pelo Ed [Edgard Miranda, diretor-geral da novela]. Eu tive essa conversa com o Ed antes de começar a gravar, e ele disse ‘leva essa tua respiração para a cena, não precisa correr, o que a gente quer é a verdade de cada um’. Então, isso foi muito bacana, porque deu uma certa tranquilidade para gente contar essa história da forma mais sincera e verdadeira possível", completou.

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