A dependência de videogames e redes sociais foi reconhecida como uma patologia e terá seu próprio Código Internacional de Doenças. O que demonstra a gravidade dos efeitos da relação tóxica que muita gente tem com o universo virtual. A exposição de crianças e adolescentes às telas é o que mais preocupa. O Hoje em Dia mostrou os impactos dos eletrônicos na vida dos jovens. Saiba mais! Reprodução/RecordTV A dinâmica dos jogos ajuda a desenvolver a lógica e a rapidez de raciocínio, mas a discussão é sempre em torno do risco de se passar horas e horas nesse tipo de entretenimento Reprodução/RecordTV Vinicius Vietri, de 14 anos, conta que o impacto dos jogos em sua vida foi negativo. "Antes da pandemia eu já jogava (...) Só que depois da pandemia, eu só fazia isso. Ficava de 8 a 11 horas [jogando]", revela o jovem. Reprodução/RecordTV Vinicius deixava de dormir para jogar e se sentia muito cansado por isso. O resultado dessa rotina quase colocou um fim na vida dele. A mãe Andreia Vietri conta que durante uma viagem em família o filho teve uma crise convulsiva em decorrência ao excesso diante de uma tela Reprodução/RecordTV O excesso de exposição às telas tem diversos impactos na saúde de crianças e adolescentes de acordo com especialistas. O médico neurologista Bruno Funchal explica que há o aumento da ansiedade, do sedentarismo, em alguns casos, da obesidade, atrapalha a qualidade e a quantidade do sono, pode prejudicar o aprendizado e até levar a uma crise convulsiva Reprodução/RecordTV A luz brilhante de dispositivos eletrônicos pode causar problemas de visão, como a miopia. Um recente estudo francês indica uma redução no coeficiente de inteligência infantil em casos de superexposição, ou seja, uma geração com QI menor do que a anterior devido ao impacto dos meios digitais Reprodução/RecordTV Já Cintia Bernardi relata que tem muita dificuldade para inserir outras atividade na rotina do filho. O menino passa de 8 a 10 horas por dia em frente a uma tela, seja nos games online ou em partidas individuais Reprodução/RecordTV "A recomendação é que até os dois anos de idade a criança não tenha exposição às telas. Entre os dois e cinco anos, a recomendação é limitar até 1 hora por dia e dos 5 anos em diante seria algo negociável entre a família e a criança", explica o neurologista Bruno Funchal. Reprodução/RecordTV Em janeiro de 2022, a dependência de jogos e redes sociais se tornará, oficialmente, uma nova doença e ganhará o próprio Código Internacional de Doenças (CID).Veja essa e outras reportagens no Hoje em Dia, que vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 10h, na Record TV Reprodução/RecordTV Publicidade