A escolha de Martine Grael e Kahena Kunze como as
responsáveis por portar a bandeira da delegação brasileira nos Jogos
Pan-Americanos 2019 marca mais um episódio especial da história da vela
brasileira no Pan. Entre o amadorismo e a glória olímpica, o esporte trouxe ainda
mais porta-bandeiras, medalhas e bonitas histórias
Divulgação/Wander Roberto/COB
Em 1975, Cláudio Biekarck daria início a uma relação
especial com os Jogos Pan-Americanos, conquistando a medalha de prata na Cidade
do México. Aos 68 anos, com nove medalhas conquistadas nas dez edições que
participou, ele estará em Lima 2019 competindo pelo seu décimo pódio
Reprodução/Record TV
Um ano antes de conseguir a glória olímpica, Torben Grael
conseguia um dos seus primeiros títulos de expressão em Caracas 1983, na
Venezuela. Depois do título nas Olimpíadas que aconteceriam a seguir, Torben
ainda venceria mais quatro medalhas nos Jogos
AE
Cláudio Biekarck forma com Gunnar Ficker uma das duplas mais longevas nos esportes. Em oito edições do Pan os dois competiram juntos na categoria Lightining da vela. Ficker, por sua vez, tem uma medalha a menos que seu parceiro. A novidade nesta edição do Pan é Isabel Ficker, que formará a equipe de vela brasileira de Lightining junto com seu pai, Gunnar, e Biecarck
Reprodução/Instagram @yachtclubsantoamaro
Ricardo Winick, o Bimba, foi tetracampeão pan-americano durante sua carreira. Em Toronto 2015, ele fechou com chave de ouro sua participação na competição, na classe RS:X, com cinco medalhas em cinco participações no Pan (prata em Winnipeg 1999 e o tetracampeonato consecutivo nas edições seguintes)
Marcelo Cortes Agência Lancepress
Como um dos veteranos da vela, Cláudio ainda foi treinador de Roberto Scheidt, outro velejador que teria grande sucesso em várias edições do Pan-Americano ao longo de sua carreira. Antes de se sagrar como uma das maiores lendas da vela nas Olimpíadas, Scheidt foi tricampeão do Pan (1995, 1999 e 2003), e ainda chegou ao pódio duas vezes, com a medalha de prata no Rio 2007 e em Toronto 2015
Lance
Torben Grael e Roberto Scheidt também seriam porta-bandeiras
em edições seguintes do Pan-Americano, antecedendo a homenagem cedida a Martine
Grael e Kahena Kunze. Em 1995, Torben Grael teria função na abertura da competição
em Mar del Plata. Quatro anos depois, Scheidt seria o escolhido no Pan de
Winnipeg
Getty Images
As medalhistas de ouro na Rio 2016 são grandes candidatas ao
título nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Junto a Biekarck, as duas são favoritas para seguir o legado brasileiro na vela, e marcar mais um momento especial para o
esporte nos Jogos Pan-Americanos *estagiário do R7, sob supervisão de André Avelar