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Jade Barbosa sempre foi um fenômeno da ginástica artística. Não é à toa que a ginasta virou um xodó nacional ainda adolescente, aos 16 anos, no Rio 2007. Porém, vencer e se destacar em competições já era rotina para a prodígio anos antes do desempenho memorável no Pan. Hoje, aos 27, a atleta é a veterana da seleção brasileira de ginástica para os Jogos Pan-Americanos 2019
Reprodução/ Instagram @jade_barbosa
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A criança Jade já dava mostras do talento e predisposição que tinha para o esporte. Hiperativa, foi mandada pelos pais para os treinos de ginástica, ainda com 5 anos, como forma de controlar a energia e disposição física da criança
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Nos primeiros treinos ela já chamava a atenção pela habilidade e qualidades físicas. Em suas redes sociais, Jade costuma mostrar o amor e dedicação que tinha pela ginástica, com fotos que mostram atributos acima da média até para atletas profissionais
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Outros registros de Jade dão uma noção de como a pequena ginasta era antes de se tornar um dos símbolos da ginástica brasileira e brilhar nas maiores competições do mundo
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Claro que para a pequena Jade, além de músculos superdesenvolvidos, não faltaram medalhas e troféus em sua carreira juvenil
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Aos 11 anos de idade a ginasta já estreava no circuito mundial, competindo pelos Jogos da Juventude, dois anos depois da morte de sua mãe. No ano seguinte, a atleta conquistava quatro medalhas de ouro no campeonato brasileiro de ginástica
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Em 2004, no Campeonato Pan-Americano Juvenil, em El Salvador, foi medalhista de ouro no solo, de prata no salto sobre cavalo e bronze na disputa por equipes. Ela continuaria se destacando no circuito nacional e continental até a convocação para o Pan 2007, que selou a ascensão meteórica de Jade
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Naquela edição do Pan que ocorreu no Rio de Janeiro, Jade ganhou o ouro nos saltos, prata por equipes e o bronze no solo. A consagração veio após o drama causado pelo mau desempenho na competição individual geral. Um dia antes, Jade caiu nas barras assimétricas, chorando com a falha que viria a custar a medalha na categoria
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Meses depois, Jade já competia entre as melhores nas Olimpíadas. Em Pequim 2008, Jade fez história ao se classificar para três finais. Por equipes, o Brasil disputou pela primeira vez uma decisão, terminando na oitava posição. Individualmente, a ginasta atingiu a melhor colocação nacional até então: o décimo lugar
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Já nos aparelhos, a ginasta disputou o salto sobre a mesa. O episódio ficou marcado na carreira da atleta devido às quedas em suas duas aterrissagens, o que fez Jade encerrar sua participação na sétima posição. Após o término das Olimpíadas a ginasta foi diagnosticada com uma lesão grave no pulso, o que poderia interromper sua carreira de forma precoce
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Jade só voltou a participar de competições no ano seguinte, quando disputou o Campeonato Brasileiro. No evento, classificou-se para três finais por aparelhos: trave, salto sobre a mesa e solo. No último, terminou com a primeira colocação, superando Ethiene Franco e Priscila Cobello, prata e bronze, respectivamente
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O retorno à seleção brasileira só viria a acontecer dois anos depois, em 2010, no Mundial de Roterdã. Jade voltou para casa com um bronze conquistado na disputa do salto e de quebra foi vencedora, no final do ano, do Prêmio Brasil Olímpico, como a melhor ginasta artística do país
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Jade ficou de fora das Olimpíadas de Londres, em 2012, no episódio polêmico que marcou uma das maiores ausências daquela edição dos Jogos. A ginasta não chegou a um acordo com a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) nas questões contratuais e acabou sendo cortada
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Nos anos seguintes, Jade deu mais uma vez a volta por cima com títulos importantes, entre eles as três medalhas de ouro e a prata nos Jogos Sul-Americanos, em 2014, e duas de ouro no Campeonato Sul-Americano de 2015, no salto sobre cavalo e nas paralelas assimétricas
BERND WEISSBROD- EFE
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A atleta chegou às Olimpíadas do Rio como uma das estrelas da competição, com grandes expectativas da torcida por um ótimo desempenho e a tão sonhada medalha olímpica
THIAGO BERNARDES/ESTADÃO CONTEÚDO/FRAMEPHOTO
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Ela, inclusive, foi uma das atletas escolhidas para carregar a tocha olímpica, um momento de muita emoção para qualquer esportista do mundo
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No que poderia ter marcado o maior momento de sua carreira, Jade teve mais uma derrota dolorosa no individual geral feminino. A atleta se machucou durante a apresentação de sua série de solo, e não pôde concluir a coreografia. Com a mão no tornozelo lesionado, a atleta saía chorando mais uma vez de uma prova no Rio de Janeiro
Thiago Bernardes, Estadão Conteúdo
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Nas Olimpíadas, a ginástica brasileira encerrou a competição com três medalhas conquistadas no geral, todas entre os homens
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Na classificação geral da ginástica, o Brasil terminou em 12º lugar. Os vencedores foram os estadunidenses, que levaram 12 medalhas para casa e contaram com ótima atuação da jovem promessa Simone Biles
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A exibição frustrante na Rio 2016 não tirou o mérito de Jade, que continuou como uma das referências e figurinhas carimbadas na seleção brasileira de ginástica. As Olimpíadas de 2016 revelaram para o mundo a menina, hoje mulher, Flávia Saraiva. A ginasta, hoje com 19 anos, é uma das caras da nova geração que se inspirou em Jade
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Jade e Flávia são grandes amigas dentro e fora dos tatames. As duas estarão presentes em Lima 2019
Leia também: Jade Barbosa e Flávia Saraiva: a dupla inseparável da ginásticaReprodução/Instagram
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Hoje, aos 28, Jade Barbosa é uma realidade na ginástica. A ascensão meteórica teve seus altos e baixos, mas nada que impedisse a atleta de se tornar uma referência não só para Flávia Saraiva, mas para todos os jovens ginastas que despontam no Brasil
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Com o mesmo tanquinho de sempre, Jade, não tão nova e adolescente, vai para o Pan 2019 junto com a nova geração da ginástica com a chance de trazer novas alegrias para a ginástica brasileira. Sua presença deverá ser confirmada após testes físicos nesta sexta-feira (26), já que ela se recupera de uma torção no joelho. As outras quatro mulheres que integram a seleção não têm mais do que 22 anos
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Em Jogos Pan-Americanos, Jade tem três medalhas conquistadas. No Rio 2007, foram dois bronzes e um ouro. Em Guadalajara 2011, a atleta ficou de fora e em Toronto 2015, a ginasta integrou a equipe reserva do Brasil
A Record TV é a emissora oficial dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Você pode acompanhar os eventos ao vivo no R7.com e conferir todas as transmissões e as íntegras no Playplus.com
*Estagiários do R7, sob supervisão de André AvelarReprodução/Instagram