Para quem acredita que luta não é um esporte feminino, as atletas dos Jogos Pan Americanos Lima 2019 vieram para calar os críticos de plantão e inspirar milhões de garotas a correr atrás dos seus sonhos. Conheça a história das possíveis medalhistas de ouro
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A campeã olímpica e mundial de judô Rafael Silva chega ao Pan de olho no ouro inédito na categoria peso leve
Wilton Junior /Estadão Conteúdo - 08/08/2016
Apesar do favoritismo, a atleta carioca da Cidade de Deus já levou alguns golpes do racismo. Em 2012, por exemplo, deixou as Olimpíadas de Londres em meio a insultos por conta da cor da pele dela. Em 2018, a medalhista de ouro pegava um táxi para voltar para casa quando passou por uma abordagem policial em que o PM teria dito que Rafaela 'foi pega na favela'
Lance
Outro destaque no judô é a atleta Mayra Aguiar, que chega energizada pela medalha de ouro no Grand Prix de Budapeste e liderança no ranking mundial. Agora, ela busca o ouro inédito nos Jogos Pan-Americanos de Lima
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Nascida em Jaboticabal (SP), Nicole Mota começou a praticar karatê aos três anos de idade e já alcançou a liderança do ranking nacional
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Em 2018, a brasileira teve de recorrer a uma vaquinha online para custear o sonho de participar das Olimpíadas
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Aos 34 anos, a experiente carateca Valéria Kumizaki já conquistou três medalhas no Pan. Valéria levou o ouro em 2015, nos jogos de Toronto, mas garante que essa será a sua conquista mais importante. "Ganhar a medalha de ouro me ajudaria muito a conquistar uma vaga na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem"
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Aos 29 anos, a lutadora de Taekwondo Talisca Reis é a 8º colocada no ranking mundial e a 14ª no ranking olímpico. Ela conquistou a medalha de prata no Grand Pix de Taekwondo em Roma e chega com tudo para o Pan