O trabalho desenvolvido pelo Instituto Rugby Para Todos atende mais de 200 alunos, com idades entre 6 e 18 anos, nas periferias de São Paulo e do Rio de Janeiro. "A maioria das família não vinha aqui para o filho praticar um esporte diferente, mas porque o horário casava com o trabalho e aí elas tinham com quem deixar as crianças", lembra Maurício Draghi, um dos cofundadores do projeto
Edu Garcia/Portal R7
A parte educacional é um dos focos do Instituto. Nesse ano, um grupo de alunas foi para a França fazer um intercâmbio e, antes disso, elas passaram um ano fazendo aulas para aprender o idioma
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"Ficamos lá 22 dias e no final de 2020 vamos receber as francesas aqui. Lá, elas formaram times híbridos, um time juvenil e um time adulto, metade jogadoras do Brasil, metade da França e jogaram por quatro cidades tradicionais do rugby no país", conta Draghi
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O coordenador explica que quanto mais cedo a criança participar do projeto, melhor. "Porque chega com menos defasagem nutricional e cognitiva, por exemplo, e aí conseguimos impactar melhor a vida desse aluno", afirma
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Nicoly, de 10 anos, e Isabely, de 11, são alunas do Instituto Rugby Para Todos. "Aqui a gente cai muito, mas tem que treinar pra aguentar. Porque quando a gente estiver no Pan vai ser mais forte ainda", comenta Nicoly. Já a Isa diz que não gosta de faltar aos treinos, "porque fico em casa só olhando pra TV sem fazer nada", afirma
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O retorno familiar e das escolas é imediato, conta Draghi. Logo nos primeiros meses em que a criança ou o adolescente começa a fazer parte do projeto o desempenho e o comportamento se transformam
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"Porque você não é jogador de rugby só dentro das quatro linhas, você pratica isso no seu cotidiano. O rugby exige essa questão da disciplina, você é bem visto por ser um atleta da modalidade nos países em que o esporte é mais tradicional", explica Draghi que também atuou como atleta da seleção brasileira