Futebol, orgias sexuais, festas, amigos, muito dinheiro e a certeza de impunidade. Essa era a vida de Bruno Fernandes de Souza, goleiro do Flamengo e da Seleção Brasileira. Quando soube que Eliza Samudio estava grávida dele, não se conformou. Tentou convencê-la a abortar e fez ameaças. Eliza, que resistia às intimidações, foi à delegacia da mulher e denunciou Bruno. Na saída, deu uma entrevista afirmando que, se algo acontecesse a ela ou ao filho que esperava, a culpa era do jogador que estava no auge do sucesso profissional.
Bruno, então, convenceu Eliza de que assumiria a criança, mas tudo não passou de uma emboscada. Ela foi levada do Rio de Janeiro para um sítio de propriedade do goleiro em Minas Gerais, onde foi torturada, morta e trucidada após o nascimento do filho. O corpo da vítima nunca foi encontrado. A criança foi entregue para a mãe de Eliza.
Entre os fatos determinantes e curiosos deste caso está o do braço direito do atleta, “Macarrão”, cuja fidelidade ao amigo era tamanha que eternizou nas costas uma homenagem: “Bruno, Amor Eterno”. Foi a ele que Bruno recorreu dizendo ter “um problema”, e o fiel escudeiro logo se prontificou a ajudá-lo. Uma das hipóteses seria de que o corpo de Eliza Samudio foi entregue a cães raivosos.
O caso serviu para sepultar uma tese criminal de que não existe crime sem cadáver. O fato de o corpo de Eliza nunca ter sido encontrado não impediu que a polícia e os peritos provassem a autoria do crime e condenasse os culpados. Acompanhe mais detalhes no Podcast Arquivo Vivo, com Renato Lombardi e Percival de Souza!
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