Mãe vive o drama com o filho apreendido como menor infrator
Divulgação/Record TVO Repórter Record Investigação desta quinta (9) mostra o drama das mães que têm filhos apreendidos em unidades para menores infratores. Os repórteres Rogério Guimarães, Mariane Salerno e Wellington Farias acompanharam de perto o dia a dia delas e revela que a maioria dos jovens não convive mais com o pai biológico.
O programa vai mostrar que o amor de mãe é capaz de enfrentar todas as dificuldades para ajudar o filho que está sob proteção do estado, e a mantê-lo longe da criminalidade assim que ele voltar para casa. A edição é de Aldrich Kanashiro.
Cleonice, Angela, Gervacina. Elas vivem na periferia da capital e trabalham como diaristas. As três estão sempre apreensivas com a criação dos filhos. Porque todas têm pelo menos um adolescente em privação de liberdade. "Quando eu o visito ele na Fundação Casa, a partida é sempre o momento mais difícil. É uma tristeza terrível", resume Cleonice.
Na capital Fortaleza, duas mães lutam para proteger os filhos do crime organizado. Uma outra mãe não teve essa chance. Após cumprir medida socioeducativa, o jovem foi assassinado por uma facção. "Mataram meu filho e botaram a foto dele nas redes sociais, tinha poça de sangue no chão. A polícia só encontrou o corpo dele dois dias depois da morte. Estava na beira da estrada, queimado", conta a mãe que prefere não revelar a identidade.
Mesmo depois de sair de uma unidade para menores infratores, o filho de Simone Cristina continua recluso. Agora, em uma clínica psiquiátrica. Há dois anos, ele tenta se recuperar dos traumas da violência que sofreu enquanto estava apreendido. "Meu filho é tudo para mim. Eu só quero que ele fique bem", desabafa Simone Cristina.
E mais: a história da avó que quer salvar o neto do crack. Aos 13 anos, o menino virou usuário dentro do sistema.
O Repórter Record Investigação desta quinta-feira (9), vai ao ar às 22h45, logo após Vidas em Jogo. Você não pode perder!