Publicidade

Diabetes na infância: entenda os perigos da síndrome que afeta uma a cada 350 crianças e adolescentes

Saiba como preparar os pequenos para conviver com a doença e veja como a tecnologia pode fazer a diferença no tratamento

Hoje em Dia|Do R7

15/01/2024 - 02h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 05h57)

O diagnóstico do diabetes na infância é um desafio, já que os sintomas são muito mais discretos em crianças e bebês. Mas, após identificar a doença, os pais precisam de disciplina e didática para prepararem os filhos para conviver com os riscos desta síndrome. O Hoje em Dia mostrou como a tecnologia pode fazer toda a diferença e ajudar nos cuidados dos pequenos que sofrem com a enfermidade — O diagnóstico do diabetes na infância é um desafio, já que os sintomas são muito mais discretos em crianças e bebês. Mas, após identificar a doença, os pais precisam de disciplina e didática para prepararem os filhos para conviver com os riscos desta s... O diagnóstico do diabetes na infância é um desafio, já que os sintomas são muito mais discretos em crianças e bebês. Mas, após identificar a doença, os pais precisam de disciplina e didática para prepararem os filhos para conviver com os riscos desta síndrome. O Hoje em Dia mostrou como a tecnologia pode fazer toda a diferença e ajudar nos cuidados dos pequenos que sofrem com a enfermidade (Reprodução/RECORD)

Quase sempre associado à idade genética e a um mau estilo de vida, o diabetes, por muitas vezes, demora a ser identificado nos primeiros anos de vida. A estimativa é de que a cada 350 crianças e adolescentes, um viva com a doença. Embora não seja o único, o diabetes tipo 1 é o mais frequente na infância, responsável por mais de 60% dos novos casos registrados nessa faixa etária — Quase sempre associado à idade genética e a um mau estilo de vida, o diabetes, por muitas vezes, demora a ser identificado nos primeiros anos de vida. A estimativa é de que a cada 350 crianças e adolescentes, um viva com a doença. Embora não seja o úni... Quase sempre associado à idade genética e a um mau estilo de vida, o diabetes, por muitas vezes, demora a ser identificado nos primeiros anos de vida. A estimativa é de que a cada 350 crianças e adolescentes, um viva com a doença. Embora não seja o único, o diabetes tipo 1 é o mais frequente na infância, responsável por mais de 60% dos novos casos registrados nessa faixa etária (Reprodução/RECORD)

Segundo a endocrinologista infantil Laura Cudizio, a doença em bebês é chamada de diabetes neonatal, podendo ser transitória ou ficar para sempre. "Nesses casos, a gente sempre procura uma causa genética. São diabetes diferentes dos tipo 1 e tipo 2", esclareceu a médica. — Segundo a endocrinologista infantil Laura Cudizio, a doença em bebês é chamada de diabetes neonatal, podendo ser transitória ou ficar para sempre. "Nesses casos, a gente sempre procura uma causa genética. São diabetes diferentes dos tipo 1 e tipo 2", e... Segundo a endocrinologista infantil Laura Cudizio, a doença em bebês é chamada de diabetes neonatal, podendo ser transitória ou ficar para sempre. "Nesses casos, a gente sempre procura uma causa genética. São diabetes diferentes dos tipo 1 e tipo 2", esclareceu a médica. (Reprodução/RECORD)

Quem olha para a Laurinha, aos 2 anos, vê uma criança como outra qualquer, mas esse sono tranquilo já foi bem mais agitado. A pequena tinha apenas 4 meses quando Adriana Gomes descobriu a doença da filha e da pior maneira possível: com febre alta, respiração ofegante e prostração. A menina foi internada em estado grave — Quem olha para a Laurinha, aos 2 anos, vê uma criança como outra qualquer, mas esse sono tranquilo já foi bem mais agitado. A pequena tinha apenas 4 meses quando Adriana Gomes descobriu a doença da filha e da pior maneira possível: com febre alta, resp... Quem olha para a Laurinha, aos 2 anos, vê uma criança como outra qualquer, mas esse sono tranquilo já foi bem mais agitado. A pequena tinha apenas 4 meses quando Adriana Gomes descobriu a doença da filha e da pior maneira possível: com febre alta, respiração ofegante e prostração. A menina foi internada em estado grave (Reprodução/RECORD)

Devido ao diabetes neonatal, os órgãos da Laura pararam de funcionar. Foi quase um mês na UTI até ela se recuperar e sair do hospital. Foi aí que ela conheceu uma importante aliada: a bombinha de insulina. O aparelho ajuda a medir a glicose e injeta a dose certa. Hoje, a criança não tem mais privação de nenhum alimento, nem de diversão, apenas controle. "Ela tem uma vida completamente saudável e normal", contou a mãe. — Devido ao diabetes neonatal, os órgãos da Laura pararam de funcionar. Foi quase um mês na UTI até ela se recuperar e sair do hospital. Foi aí que ela conheceu uma importante aliada: a bombinha de insulina. O aparelho ajuda a medir a glicose e injeta a ... Devido ao diabetes neonatal, os órgãos da Laura pararam de funcionar. Foi quase um mês na UTI até ela se recuperar e sair do hospital. Foi aí que ela conheceu uma importante aliada: a bombinha de insulina. O aparelho ajuda a medir a glicose e injeta a dose certa. Hoje, a criança não tem mais privação de nenhum alimento, nem de diversão, apenas controle. "Ela tem uma vida completamente saudável e normal", contou a mãe. (Reprodução/RECORD)

Continua após a publicidade

Lucineide Fernandes Porto, mãe da Valentina, percebeu que tinha algo de estranho na filha. A criança passou a apresentar cansaço, mal-estar, excesso de apetite com perda de peso e consumo exagerado de água. "Ela chegava a tomar cerca de quatro a cinco litros de água por dia", relatou Lucineide. — Lucineide Fernandes Porto, mãe da Valentina, percebeu que tinha algo de estranho na filha. A criança passou a apresentar cansaço, mal-estar, excesso de apetite com perda de peso e consumo exagerado de água. "Ela chegava a tomar cerca de quatro a cinco ... Lucineide Fernandes Porto, mãe da Valentina, percebeu que tinha algo de estranho na filha. A criança passou a apresentar cansaço, mal-estar, excesso de apetite com perda de peso e consumo exagerado de água. "Ela chegava a tomar cerca de quatro a cinco litros de água por dia", relatou Lucineide. (Reprodução/RECORD)

Ela chegou a levar a filha em vários médicos, a maioria acreditava que era apenas uma virose. No entanto, um médico desconfiou da possibilidade de ser diabetes. Antes de receber o diagnóstico, Valentina passou por um pico de glicemia após comer uma banana, que quase custou sua vida. A criança teve uma cetoacidose, complicação aguda que indica níveis altíssimos de glicose e ácidos no sangue — Ela chegou a levar a filha em vários médicos, a maioria acreditava que era apenas uma virose. No entanto, um médico desconfiou da possibilidade de ser diabetes. Antes de receber o diagnóstico, Valentina passou por um pico de glicemia após comer uma ban... Ela chegou a levar a filha em vários médicos, a maioria acreditava que era apenas uma virose. No entanto, um médico desconfiou da possibilidade de ser diabetes. Antes de receber o diagnóstico, Valentina passou por um pico de glicemia após comer uma banana, que quase custou sua vida. A criança teve uma cetoacidose, complicação aguda que indica níveis altíssimos de glicose e ácidos no sangue (Reprodução/RECORD)

Foram 12 dias de internação que mudaram a vida da família para sempre. Atualmente, aos 9 anos, Valentina já aprendeu a conviver com a doença e até explicar para outras crianças. Porém, quando a família descobriu, aos 3, foi bem difícil. A mãe teve que recorrer a muitos recursos para tentar passar para ela informações complexas de uma maneira simples — Foram 12 dias de internação que mudaram a vida da família para sempre. Atualmente, aos 9 anos, Valentina já aprendeu a conviver com a doença e até explicar para outras crianças. Porém, quando a família descobriu, aos 3, foi bem difícil. A mãe teve que ... Foram 12 dias de internação que mudaram a vida da família para sempre. Atualmente, aos 9 anos, Valentina já aprendeu a conviver com a doença e até explicar para outras crianças. Porém, quando a família descobriu, aos 3, foi bem difícil. A mãe teve que recorrer a muitos recursos para tentar passar para ela informações complexas de uma maneira simples (Reprodução/RECORD)

Foi assim que surgiu a ideia de usar as bonecas e até os bichinhos de pelúcia como personagens que também tem a doença. E seu cachorrinho, o Caramelo, ganhou até uma cânula para receber insulina. "Isso me ajudou a entender que vou ter isso a vida inteira", disse Valentina. — Foi assim que surgiu a ideia de usar as bonecas e até os bichinhos de pelúcia como personagens que também tem a doença. E seu cachorrinho, o Caramelo, ganhou até uma cânula para receber insulina. "Isso me ajudou a entender que vou ter isso a vida intei... Foi assim que surgiu a ideia de usar as bonecas e até os bichinhos de pelúcia como personagens que também tem a doença. E seu cachorrinho, o Caramelo, ganhou até uma cânula para receber insulina. "Isso me ajudou a entender que vou ter isso a vida inteira", disse Valentina. (Reprodução/RECORD)

Atualmente, a família conta com a tecnologia nos cuidados da pequena e quase tudo é feito pelo celular. Aos poucos, o novo estilo de vida foi incorporado à rotina e a Valentina se torna cada vez mais segura em relação à doença. Além do tratamento psicológico, também é preciso atividade física — Atualmente, a família conta com a tecnologia nos cuidados da pequena e quase tudo é feito pelo celular. Aos poucos, o novo estilo de vida foi incorporado à rotina e a Valentina se torna cada vez mais segura em relação à doença. Além do tratamento psico... Atualmente, a família conta com a tecnologia nos cuidados da pequena e quase tudo é feito pelo celular. Aos poucos, o novo estilo de vida foi incorporado à rotina e a Valentina se torna cada vez mais segura em relação à doença. Além do tratamento psicológico, também é preciso atividade física (Reprodução/RECORD)

Continua após a publicidade

Disciplina, equilíbrio e repetição se tornaram regra para o bem-estar de Valentina. Aliada a prática de patinação, que virou uma paixão, a criança consegue levar uma vida saudável.

O Hoje em Dia vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. — Disciplina, equilíbrio e repetição se tornaram regra para o bem-estar de Valentina. Aliada a prática de patinação, que virou uma paixão, a criança consegue levar uma vida saudável. O Hoje em Dia vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. Disciplina, equilíbrio e repetição se tornaram regra para o bem-estar de Valentina. Aliada a prática de patinação, que virou uma paixão, a criança consegue levar uma vida saudável. O Hoje em Dia vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. (Reprodução/RECORD)

record
hoje em dia
diabetes na infância
diabetes infantil
cuidados

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.