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Epidemia silenciosa: diabetes atinge mais de meio bilhão de pessoas no mundo

Grande parte das pessoas que têm a doença desconhece os riscos; entenda

Hoje em Dia|Do R7

11/01/2024 - 02h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 05h56)

O Hoje em Dia trouxe um importante alerta de saúde: o avanço do diabetes, que já atinge mais de meio bilhão de pessoas no mundo. Quase metade das pessoas que têm a doença desconhece os riscos, que incluem perda de membros, cegueira e até a morte, a menos que as pessoas fiquem atentas aos sintomas que levam a diagnóstico precoce e ao tratamento adequado. Entenda mais sobre a doença a seguir — O Hoje em Dia trouxe um importante alerta de saúde: o avanço do diabetes, que já atinge mais de meio bilhão de pessoas no mundo. Quase metade das pessoas que têm a doença desconhece os riscos, que incluem perda de membros, cegueira e até a morte, a men... O Hoje em Dia trouxe um importante alerta de saúde: o avanço do diabetes, que já atinge mais de meio bilhão de pessoas no mundo. Quase metade das pessoas que têm a doença desconhece os riscos, que incluem perda de membros, cegueira e até a morte, a menos que as pessoas fiquem atentas aos sintomas que levam a diagnóstico precoce e ao tratamento adequado. Entenda mais sobre a doença a seguir (Reprodução/RECORD)

Quando o assunto é uma doença antiga, mas ainda cheia de mitos, características como idade, peso e histórico familiar nem sempre são decisivas para o diagnóstico. Só no Brasil, em números sub notificados, o diabetes atinge quase 17 milhões de pessoas, faixa calculada apenas entre adultos dos 20 aos 79 anos — Quando o assunto é uma doença antiga, mas ainda cheia de mitos, características como idade, peso e histórico familiar nem sempre são decisivas para o diagnóstico. Só no Brasil, em números sub notificados, o diabetes atinge quase 17 milhões de pessoas, ... Quando o assunto é uma doença antiga, mas ainda cheia de mitos, características como idade, peso e histórico familiar nem sempre são decisivas para o diagnóstico. Só no Brasil, em números sub notificados, o diabetes atinge quase 17 milhões de pessoas, faixa calculada apenas entre adultos dos 20 aos 79 anos (Reprodução/RECORD)

"É um crescimento acompanhado do crescimento da obesidade, do sobrepeso, dos maus hábitos de vida e do sedentarismo", enfatizou Luiz Turatti, endocrinologista do hospital Moriah. — "É um crescimento acompanhado do crescimento da obesidade, do sobrepeso, dos maus hábitos de vida e do sedentarismo", enfatizou Luiz Turatti, endocrinologista do hospital Moriah. "É um crescimento acompanhado do crescimento da obesidade, do sobrepeso, dos maus hábitos de vida e do sedentarismo", enfatizou Luiz Turatti, endocrinologista do hospital Moriah. (Reprodução/RECORD)

Estimativas apontam que metade das pessoas não sabe que tem a doença no mundo, o que transforma essa epidemia em algo silencioso e arriscado — Estimativas apontam que metade das pessoas não sabe que tem a doença no mundo, o que transforma essa epidemia em algo silencioso e arriscado Estimativas apontam que metade das pessoas não sabe que tem a doença no mundo, o que transforma essa epidemia em algo silencioso e arriscado (Reprodução/RECORD)

E mesmo depois que a doença deixa de ser silenciosa e acontece o diagnóstico, muitos pacientes continuam ignorando os riscos e deixam de tomar aquelas medidas básicas que a doença exige. Foi o que aconteceu com o seu Edvaldo Furtado Apolinário, o aposentado descobriu a doença aos 38 anos, mas só começou a tomar todos os cuidados 10 anos depois — E mesmo depois que a doença deixa de ser silenciosa e acontece o diagnóstico, muitos pacientes continuam ignorando os riscos e deixam de tomar aquelas medidas básicas que a doença exige. Foi o que aconteceu com o seu Edvaldo Furtado Apolinário, o apose... E mesmo depois que a doença deixa de ser silenciosa e acontece o diagnóstico, muitos pacientes continuam ignorando os riscos e deixam de tomar aquelas medidas básicas que a doença exige. Foi o que aconteceu com o seu Edvaldo Furtado Apolinário, o aposentado descobriu a doença aos 38 anos, mas só começou a tomar todos os cuidados 10 anos depois (Reprodução/RECORD)

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O primeiro problema decorrente da doença foi a neuropatia, uma lesão nos nervos que atingiu pernas e braços. "No meu caso veio com uma inflamação total do nervo ciático. Eu não tinha movimento nas pernas e fiquei sem andar por três meses", contou o aposentado. — O primeiro problema decorrente da doença foi a neuropatia, uma lesão nos nervos que atingiu pernas e braços. "No meu caso veio com uma inflamação total do nervo ciático. Eu não tinha movimento nas pernas e fiquei sem andar por três meses", contou o apo... O primeiro problema decorrente da doença foi a neuropatia, uma lesão nos nervos que atingiu pernas e braços. "No meu caso veio com uma inflamação total do nervo ciático. Eu não tinha movimento nas pernas e fiquei sem andar por três meses", contou o aposentado. (Reprodução/RECORD)

A doença ainda provocou um glaucoma que levou a cegueira do olho esquerdo e que compromete a visão do direito, além de problemas cardíacos que exigiram várias intervenções e visitas periódicas a vários especialistas — A doença ainda provocou um glaucoma que levou a cegueira do olho esquerdo e que compromete a visão do direito, além de problemas cardíacos que exigiram várias intervenções e visitas periódicas a vários especialistas A doença ainda provocou um glaucoma que levou a cegueira do olho esquerdo e que compromete a visão do direito, além de problemas cardíacos que exigiram várias intervenções e visitas periódicas a vários especialistas (Reprodução/RECORD)

Existem quatro classificações de diabetes na medicina: pré-diabetes, diabetes gestacional, além das diabetes tipo 1 e tipo 2. Segundo Fernando Valente, endocrinologista, diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual a imunidade da pessoa se volta contra o pâncreas, o órgão que produz insulina. Já no diabetes tipo 2, o fator ambiental acaba sendo muito mais importante e o excesso de peso é o principal fator ligado a esse tipo da doença — Existem quatro classificações de diabetes na medicina: pré-diabetes, diabetes gestacional, além das diabetes tipo 1 e tipo 2. Segundo Fernando Valente, endocrinologista, diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual a imunidade da pessoa se volta con... Existem quatro classificações de diabetes na medicina: pré-diabetes, diabetes gestacional, além das diabetes tipo 1 e tipo 2. Segundo Fernando Valente, endocrinologista, diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual a imunidade da pessoa se volta contra o pâncreas, o órgão que produz insulina. Já no diabetes tipo 2, o fator ambiental acaba sendo muito mais importante e o excesso de peso é o principal fator ligado a esse tipo da doença (Reprodução/RECORD)

O seu Edivaldo tem o tipo 2, que é um dos mais comuns no Brasil. A doença exige atenção redobrada na prevenção e no rigor no tratamento. "Em geral, é uma doença inicialmente silenciosa, detectada pelos exames laboratoriais. Se a pessoa não faz exame regularmente, ela detecta em uma fase mais adiantada, onde a perda da capacidade de produção de insulina é maior, então a ela já pode manifestar sintomas", alertou o endocrinologista. — O seu Edivaldo tem o tipo 2, que é um dos mais comuns no Brasil. A doença exige atenção redobrada na prevenção e no rigor no tratamento. "Em geral, é uma doença inicialmente silenciosa, detectada pelos exames laboratoriais. Se a pessoa não faz exame re... O seu Edivaldo tem o tipo 2, que é um dos mais comuns no Brasil. A doença exige atenção redobrada na prevenção e no rigor no tratamento. "Em geral, é uma doença inicialmente silenciosa, detectada pelos exames laboratoriais. Se a pessoa não faz exame regularmente, ela detecta em uma fase mais adiantada, onde a perda da capacidade de produção de insulina é maior, então a ela já pode manifestar sintomas", alertou o endocrinologista. (Reprodução/RECORD)

O pequeno Rafael, de um ano e quatro meses, foi diagnosticado com diabetes tipo 1. A princípio, não havia casos na família e nem sintomas evidentes. Júlia Candalaft, mãe do menino, percebeu algumas alterações em seu comportamento e o levou para um pronto-socorro — O pequeno Rafael, de um ano e quatro meses, foi diagnosticado com diabetes tipo 1. A princípio, não havia casos na família e nem sintomas evidentes. Júlia Candalaft, mãe do menino, percebeu algumas alterações em seu comportamento e o levou para um pron... O pequeno Rafael, de um ano e quatro meses, foi diagnosticado com diabetes tipo 1. A princípio, não havia casos na família e nem sintomas evidentes. Júlia Candalaft, mãe do menino, percebeu algumas alterações em seu comportamento e o levou para um pronto-socorro (Reprodução/RECORD)

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O que parecia ser uma apenas uma virose, se tornou um diagnóstico que ninguém esperava e a criança precisou ser internada na UTI por cinco dias. Atualmente, além do controle da alimentação que já acontecia antes, com a ajuda da tecnologia, os pais acompanham tudo de perto nível de glicose — O que parecia ser uma apenas uma virose, se tornou um diagnóstico que ninguém esperava e a criança precisou ser internada na UTI por cinco dias. Atualmente, além do controle da alimentação que já acontecia antes, com a ajuda da tecnologia, os pais acom... O que parecia ser uma apenas uma virose, se tornou um diagnóstico que ninguém esperava e a criança precisou ser internada na UTI por cinco dias. Atualmente, além do controle da alimentação que já acontecia antes, com a ajuda da tecnologia, os pais acompanham tudo de perto nível de glicose (Reprodução/RECORD)

A aplicação de insulina por meio de aparelhos tecnológicos ajudam a reduzir o número de picadas durante o dia, facilitando uma vigília permanente — A aplicação de insulina por meio de aparelhos tecnológicos ajudam a reduzir o número de picadas durante o dia, facilitando uma vigília permanente A aplicação de insulina por meio de aparelhos tecnológicos ajudam a reduzir o número de picadas durante o dia, facilitando uma vigília permanente (Reprodução/RECORD)

No caso de uma doença silenciosa, o diagnóstico precoce é indispensável para manter a saúde e a qualidade de vida não só do paciente, mas da família inteira. "É fundamental que os pais façam esse diagnóstico o quanto antes, porque o tratamento é simples, a grande complexidade é identificar isso cedo", afirmou Lucas Prediger, pai do Rafael.

O Hoje em Dia vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. — No caso de uma doença silenciosa, o diagnóstico precoce é indispensável para manter a saúde e a qualidade de vida não só do paciente, mas da família inteira. "É fundamental que os pais façam esse diagnóstico o quanto antes, porque o tratamento é simple... No caso de uma doença silenciosa, o diagnóstico precoce é indispensável para manter a saúde e a qualidade de vida não só do paciente, mas da família inteira. "É fundamental que os pais façam esse diagnóstico o quanto antes, porque o tratamento é simples, a grande complexidade é identificar isso cedo", afirmou Lucas Prediger, pai do Rafael. O Hoje em Dia vai ao ar de segunda a sexta, às 10h, na tela da RECORD. (Reprodução/RECORD)

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