Com uma extensa bagagem de experiência em trabalhos bíblicos e contemporâneos, Sônia Lima aceitou mais um desafio em sua carreira, o de interpretar a personagem Dinorá, no episódio O Publicano e o Jovem Rico, da temporada final de Milagres de Jesus, que estreia na próxima segunda-feira (2). A atriz revela, em entrevista ao R7, que transmitir a palavra de Deus ao público é sempre motivo de imensa alegria.
─ Sou temente a Deus e este é meu modo de vida. A religião já faz parte do meu dia a dia, não somente dentro da igreja, então é gratificante falar daquilo que a gente acredita. São histórias escritas em um livro que existe há anos, mas nem todos gostam de seguir. Eu amo fazer trabalhos de época, porque sou extremamente curiosa por culturas e costumes. Já tenho uns cinco personagens bíblicos na carreira e meu coração se alegra com estes papéis.
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Sônia Lima falou um pouco sobre a história de sua personagem, Dinorá, e fez questão de ressaltar o prazer de contracenar com Castrinho, que interpreta Zaqueu no episódio.
─ Ela é preocupada com o filho, em casá-lo bem, e judia. Dinorá é muito religiosa, mas até a segunda página, quando não entra a questão financeira no negócio. Foi um personagem diferente, porque eu nunca interpretei uma mulher com esta intenção, nesta intensidade. Sou uma pessoa intensa, na vida real, então o que parece ser um trabalho fácil, não é. Gostaria de parabenizar todos os envolvidos e estou louca para ver o resultado. Na história, Zaqueu é um cobrador de impostos rabugento, que era pobre e ficou rico, mas carrega uma essência boa. Quando ele descobre Jesus, se desprende de tudo. Eu nunca tinha trabalhado séria com o Castrinho, no ar, e fiquei meio apreensiva. Por trás das câmeras, as brincadeiras rolam soltas. No final, ele interpretou um Zaqueu maravilhoso e tudo deu certo.
Para a atriz, conhecer a história de Deus contribuiu com a compreensão do texto e, consequentemente, com a boa interpretação da personagem.
─ Ser cristã ajuda, sim, mas na parte de entendimento das falas. Você pode ter noção da história e não saber passá-la de forma correta. As minisséries bíblicas, apesar da adaptação para uma linguagem mais contemporânea, pedem um figurino específico e não tem como o ator “entrar” no personagem sem desacelerar. É fundamental pensar no que se fala e não falar por impulso. Apesar de existir um texto, temos que transmitir essa calma ao telespectador e nos preparamos bem, antes das gravações. Trabalhamos gestual, olhar e tudo mais.