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Famílias se arriscam para ganhar a vida na lagoa do Mundaú (AL) 

Nesta quinta-feira (21), o Repórter Record Investigação mostra adultos e crianças que trabalham em condições degradantes na cadeia produtiva do sururu

Repórter Record Investigação|Do R7

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Nesta quinta-feira (21), o Repórter Record Investigação mostra a exaustiva jornada de trabalho de adultos e crianças que dependem da pesca de um molusco pouco conhecido no Brasil: o sururu. Saiba mais sobre o programa!
Durante 16 dias, os jornalistas Marcus Reis, Laura Ferla, Aline Bertoli e Gilson Fredy registraram o dia a dia dos chamados 'sururuzeiros' na lagoa do Mundaú, em Maceió (AL). Uma realidade de pobreza, exploração e discriminação
Enquanto muitos aproveitam a noite para dormir, pescadores arriscam suas vidas em mergulhos na mais vasta escuridão, em busca do marisco que serve como fonte de renda para essas pessoas. Muitas vezes, os mergulhadores chegam a se cansar durante as buscas. O sururu tem cerca de 3 centímetros e cresce agarrado ao fundo da imensa lagoa
"Se fosse por mim, eu não trabalharia com isso aí. Eu não sonhava com isso pra minha vida", lamenta José Silvio, um jovem de 21 anos que cata sururu desde os sete.
Antes de chegar aos pratos como uma iguaria nordestina, o marisco passa por dezenas de mãos. As mulheres são as responsáveis por limpar o molusco. Elas representam quase 70% de toda mão de obra na cadeia produtiva. Apesar de serem maioria, são as que menos ganham. Pegam no pesado das 7h da manhã até às 22h para ganhar, em média, 300 reais por mês
Eleonora acumula 38 anos de experiência. "Comecei a trabalhar com sururu aos nove para dez anos. Nunca gostei. Mas não tem o que fazer, né?", pondera.
Meninos e meninas começam a trabalhar desde muito cedo para pode ajudar a família. É o caso de uma garotinha de apenas 7 anos. "Eu aprendi a limpar sururu faz tempo. Eu tinha cinco anos. Ganho dois, três, quatro reais por dia". Dinheiro para alimentar desejos simples. "Compro um lanche para mim, coxinha, pastel", conta.
"Não é sustentável esse tipo de trabalho, não é digno que essas pessoas permaneçam nessas condições de trabalho", afirma Maria Claúdia Mello Falcão, coordenadora do combate ao trabalho escravo e trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho, a OIT.
Como o tráfico vem aliciando jovens para o crime, comunidades inteiras que sobrevivem do marisco estão sob ameaça de organizações criminosas
Você não pode perder o Repórter Record Investigação desta quinta (21). É às 22h30, logo depois da novela 'Gênesis'.

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Nesta quinta-feira (21), o Repórter Record Investigação mostra a exaustiva jornada de trabalho de adultos e crianças que dependem da pesca de um molusco pouco conhecido no Brasil: o sururu. Saiba mais sobre o programa!
Durante 16 dias, os jornalistas Marcus Reis, Laura Ferla, Aline Bertoli e Gilson Fredy registraram o dia a dia dos chamados 'sururuzeiros' na lagoa do Mundaú, em Maceió (AL). Uma realidade de pobreza, exploração e discriminação
Enquanto muitos aproveitam a noite para dormir, pescadores arriscam suas vidas em mergulhos na mais vasta escuridão, em busca do marisco que serve como fonte de renda para essas pessoas. Muitas vezes, os mergulhadores chegam a se cansar durante as buscas. O sururu tem cerca de 3 centímetros e cresce agarrado ao fundo da imensa lagoa
"Se fosse por mim, eu não trabalharia com isso aí. Eu não sonhava com isso pra minha vida", lamenta José Silvio, um jovem de 21 anos que cata sururu desde os sete.
Antes de chegar aos pratos como uma iguaria nordestina, o marisco passa por dezenas de mãos. As mulheres são as responsáveis por limpar o molusco. Elas representam quase 70% de toda mão de obra na cadeia produtiva. Apesar de serem maioria, são as que menos ganham. Pegam no pesado das 7h da manhã até às 22h para ganhar, em média, 300 reais por mês
Eleonora acumula 38 anos de experiência. "Comecei a trabalhar com sururu aos nove para dez anos. Nunca gostei. Mas não tem o que fazer, né?", pondera.
Meninos e meninas começam a trabalhar desde muito cedo para pode ajudar a família. É o caso de uma garotinha de apenas 7 anos. "Eu aprendi a limpar sururu faz tempo. Eu tinha cinco anos. Ganho dois, três, quatro reais por dia". Dinheiro para alimentar desejos simples. "Compro um lanche para mim, coxinha, pastel", conta.
"Não é sustentável esse tipo de trabalho, não é digno que essas pessoas permaneçam nessas condições de trabalho", afirma Maria Claúdia Mello Falcão, coordenadora do combate ao trabalho escravo e trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho, a OIT.
Como o tráfico vem aliciando jovens para o crime, comunidades inteiras que sobrevivem do marisco estão sob ameaça de organizações criminosas
Você não pode perder o Repórter Record Investigação desta quinta (21). É às 22h30, logo depois da novela 'Gênesis'.

Nesta quinta-feira (21), o Repórter Record Investigação mostra a exaustiva jornada de trabalho de adultos e crianças que dependem da pesca de um molusco pouco conhecido no Brasil: o sururu. Saiba mais sobre o programa!

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