O Cidade Alerta teve acesso ao parecer do médico Daniel Romero Munhoz, que trabalha no Hospital Barra D’or, no Rio de Janeiro, mesmo local em que o pequeno Henry Borel foi atendido.
A defesa do acusado alega que Henry teria chegado vivo ao hospital, mas morreu após o procedimento de reanimação — feito pela equipe de emergência. Jairinho apontou a causa do óbito como pneumotórax e, por isso, o coração teria saído do lugar.
Segundo o médico, o garoto já entrou no hospital com sinais de parada cardiorrespiratória há algum tempo — observado tanto pela rigidez na mandíbula quanto pela pupila dilatada, que estava sem movimento mesmo após ser exposta à luz.
Além disso, ele também explica que a equipe de emergência não pode interromper o trabalho para relatar quais são os procedimentos que estão sendo feitos, pois a prioridade é salvar o paciente.
O laudo da necropsia ainda apontou lesões compatíveis a atos de violência.
Sobre o caso
O crime aconteceu no dia 8 de março de 2021, no apartamento onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto Jairinho. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas, segundo os médicos, chegou sem vida.
O ex-vereador Jairinho e Monique foram indiciados como os principais suspeitos da morte de Henry Borel. O caso já completou um ano e passa por diversas reviravoltas.
Acompanhe todos os detalhes do parecer médico no vídeo:
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