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"Eu fui para matar", admite suspeito de assassinar a cabeleireira Mara Brandão

Luã esteve na porta da Record TV e exigiu falar com Luiz Bacci para se entregar, pois estava sendo ameaçado por uma facção criminosa; entenda

Cidade Alerta|Do R7

Suspeito de assassinato teme que também seja morto
Suspeito de assassinato teme que também seja morto Suspeito de assassinato teme que também seja morto

O Cidade Alerta causou uma grande reviravolta no caso que chocou o Brasil na última semana. Mara Brandão, cabeleireira trans, foi brutalmente assassinada no seu próprio salão de beleza em São Paulo. Após assistir ao programa e perceber a repercussão do caso, Luã, de 30 anos, suspeito de assassinar a cabeleireira, bateu na porta da Record TV, em São Paulo.

Ameaçado pelo crime organizado e com medo, ele disse que só sairia após falar com o apresentador do Cidade Alerta, Luiz Bacci, e gravar sua confissão para o programa.

Segundo o repórter Dionísio Freitas, que entrevistou o homem em primeira mão, ele alegou que precisava confidenciar algo exclusivamente para o apresentador. Afirmou que iria se entregar, mas antes, exigiu ser atendido por Bacci. 

Enquanto espera na frente da emissora, o homem mais procurado do estado se mostra frio e sem arrependimentos, consciente do que fez e disposto a encarar as consequências. 

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Por aparecer nas imagens da câmera de segurança chegando ao salão de Mara, o suspeito raspou o cabelo e todos os pelos faciais. Além disso, admitiu que a atitude de se expor foi motivada pelo "tribunal do crime". Ou seja, se ele não se entregasse, seria morto por facção criminosa. 

Em entrevista exclusiva, Luã admitiu tudo: "Eu fui para matar". Disse que poderia se explicar e alegou ter um motivo plausível para ter cometido o crime. Além de contar detalhes de como teria assassinado a cabeleireira. 

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Luã revelou que seu caminho já havia cruzado com o da cabeleireira antes do dia do assassinato: "Eu tinha envolvimento com Mara", confidenciou. E ainda contou que a mulher confiava nele e sempre o recebeu bem no seu salão, lugar onde foi morta por ele. 

O homem afirmou que entrou no salão, esperou duas clientes saírem, e partiu para uma luta corporal com Mara, a golpeando com a faca que pegou da cozinha da própria cabeleireira.

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O motivo do crime pareceu confuso: uma mistura de ciúmes e vingança. Luã tinha um relacionamento com Mara, e por ciúmes de um cliente dela, acabou a matando. "Cometi uma tragédia", reconheceu.

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Ele falou também sobre o segundo suspeito, seu comparsa no crime: "Aquele cara eu conheci na praça. Falei para ele que tinha uma situação para resolver, e casou a ideia", comentou, garantindo não saber o paradeiro dele.

Após conversar com o Cidade Alerta, Luã permaneceu na porta da Record TV até a chegada da Polícia Civil, acionada pela equipe do programa. Ele confessou o crime para os policiais e foi apreendido no local. 

"O que plantei, tenho que colher", contou após ser algemado e questionado sobre suas intenções ao se entregar. Luã foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. 

Simultaneamente, o velório de Mara acontecia na zona sul da capital paulista. parentes e amigos estavam inconsoláveis. 

Horas depois o segundo suspeito, Caio Henrique do Amaral, de também 30 anos, foi preso pela Polícia Civil. Juntamente com o homem foram encontrados pertences desaparecidos da vítima. O caso está sendo investigado como latrocínio. 

Luã vai responder em liberdade por falta de provas em flagrante. 

Confira na íntegra: 

Acompanhe reviravoltas intrigantes como essa no Cidade Alerta. O programa vai ao ar segunda a sexta, a partir das 16h45. E a edição especial é exibida aos sábados, a partir das 17h, na tela da Record TV.

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