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"Eles riem e se divertem, eu não", diz Paulo Pavesi sobre suspeitos pela morte do seu filho

Desde 2010, Paulo Pavesi investiga o que teria acontecido com o filho, em um caso que ficou conhecido como "Máfia dos Transplantes"

Domingo Espetacular|Do R7

19/02/2024 - 14h56 (Atualizado em 19/04/2024 - 05h55)

Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para conversar com o pai da vítima, que deixou o país após se sentir ameaçado; confira os detalhes — Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para... Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para conversar com o pai da vítima, que deixou o país após se sentir ameaçado; confira os detalhes (Reprodução/RECORD)

O caso começou após Paulinho Pavesi cair do mezanino do seu prédio, em Poços de Caldas (MG). O garoto foi levado a um hospital que ficava a poucos metros da sua residência ainda consciente. Segundo o Ministério Público, sua chegada ao pronto-socorro marcava uma série de situações para forjar uma morte encefálica, que acontece quando o cérebro para de funcionar, mas os órgãos continuam ativos, permitindo a retirada para doação — O caso começou após Paulinho Pavesi cair do mezanino do seu prédio, em Poços de Caldas (MG). O garoto foi levado a um hospital que ficava a poucos metros da sua residência ainda consciente. Segundo o Ministério Público, sua chegada ao pronto-socorro ma... O caso começou após Paulinho Pavesi cair do mezanino do seu prédio, em Poços de Caldas (MG). O garoto foi levado a um hospital que ficava a poucos metros da sua residência ainda consciente. Segundo o Ministério Público, sua chegada ao pronto-socorro marcava uma série de situações para forjar uma morte encefálica, que acontece quando o cérebro para de funcionar, mas os órgãos continuam ativos, permitindo a retirada para doação (Reprodução/RECORD)

No primeiro exame realizado pelo hospital, foi constatado que ainda havia atividade cerebral. O juiz Narciso Alvarenga contou que a arteriografia, procedimento feito no garoto, indicou que teria circulação sanguínea no cérebro. Então, Paulinho foi transferido para outro local, que era referência em transplante no sul de Minas, a Santa Casa de Poços de Caldas, para fazer um segundo exame — No primeiro exame realizado pelo hospital, foi constatado que ainda havia atividade cerebral. O juiz Narciso Alvarenga contou que a arteriografia, procedimento feito no garoto, indicou que teria circulação sanguínea no cérebro. Então, Paulinho foi tran... No primeiro exame realizado pelo hospital, foi constatado que ainda havia atividade cerebral. O juiz Narciso Alvarenga contou que a arteriografia, procedimento feito no garoto, indicou que teria circulação sanguínea no cérebro. Então, Paulinho foi transferido para outro local, que era referência em transplante no sul de Minas, a Santa Casa de Poços de Caldas, para fazer um segundo exame (Reprodução/RECORD)

Paulo Pavesi, pai do menino, acusa os médicos de fraudarem o segundo exame para convencer a família a doar os órgãos. O homem contou que os médicos só fizeram o laudo do procedimento por causa da auditoria. "As imagens nunca apareceram", contou. — Paulo Pavesi, pai do menino, acusa os médicos de fraudarem o segundo exame para convencer a família a doar os órgãos. O homem contou que os médicos só fizeram o laudo do procedimento por causa da auditoria. "As imagens nunca apareceram", contou. Paulo Pavesi, pai do menino, acusa os médicos de fraudarem o segundo exame para convencer a família a doar os órgãos. O homem contou que os médicos só fizeram o laudo do procedimento por causa da auditoria. "As imagens nunca apareceram", contou. (Reprodução/RECORD)

Porém, Paulo começou a desconfiar do que poderia ter acontecido com seu filho, somente após a sua morte, e com a cobrança dos serviços do hospital. Segundo o pai da vítima, o valor era abusivo. O homem teria sido cobrado do transplante de órgãos, o que é contra as normas do SUS, que isenta a família do paciente com os custos das doações — Porém, Paulo começou a desconfiar do que poderia ter acontecido com seu filho, somente após a sua morte, e com a cobrança dos serviços do hospital. Segundo o pai da vítima, o valor era abusivo. O homem teria sido cobrado do transplante de órgãos, o que... Porém, Paulo começou a desconfiar do que poderia ter acontecido com seu filho, somente após a sua morte, e com a cobrança dos serviços do hospital. Segundo o pai da vítima, o valor era abusivo. O homem teria sido cobrado do transplante de órgãos, o que é contra as normas do SUS, que isenta a família do paciente com os custos das doações (Reprodução/RECORD)

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"Mandei confeccionar três placas para os assassinos do meu filho. Fui entregar pessoalmente e agradecer", relatou Paulo Pavesi, sobre sua atitude antes de desconfiar dos médicos. O homem ainda contou que se sentiu atordoado no momento, por imaginar que os profissionais tivessem feito o melhor deles — "Mandei confeccionar três placas para os assassinos do meu filho. Fui entregar pessoalmente e agradecer", relatou Paulo Pavesi, sobre sua atitude antes de desconfiar dos médicos. O homem ainda contou que se sentiu atordoado no momento, por imaginar que... "Mandei confeccionar três placas para os assassinos do meu filho. Fui entregar pessoalmente e agradecer", relatou Paulo Pavesi, sobre sua atitude antes de desconfiar dos médicos. O homem ainda contou que se sentiu atordoado no momento, por imaginar que os profissionais tivessem feito o melhor deles (Reprodução/RECORD)

Álvaro Inhaez, José Luiz Gomes e José Luiz Bonfitto e outros três médicos foram condenados, mas aguardam decisões e recursos judiciais em liberdade. Além disso, a investigação pela morte de Paulinho colocou sob investigação outros sete casos — Álvaro Inhaez, José Luiz Gomes e José Luiz Bonfitto e outros três médicos foram condenados, mas aguardam decisões e recursos judiciais em liberdade. Além disso, a investigação pela morte de Paulinho colocou sob investigação outros sete casos Álvaro Inhaez, José Luiz Gomes e José Luiz Bonfitto e outros três médicos foram condenados, mas aguardam decisões e recursos judiciais em liberdade. Além disso, a investigação pela morte de Paulinho colocou sob investigação outros sete casos (Reprodução/RECORD)

Paulo Pavesi, que precisou deixar o país por se sentir perseguido, não escondeu sua indignação. "Eles estão vivos, estão trabalhando, viajam com a família, eles passam as férias, riem, se divertem, e eu não", desabafou.

O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD. — Paulo Pavesi, que precisou deixar o país por se sentir perseguido, não escondeu sua indignação. "Eles estão vivos, estão trabalhando, viajam com a família, eles passam as férias, riem, se divertem, e eu não", desabafou. O Domingo Espetacular vai ao a... Paulo Pavesi, que precisou deixar o país por se sentir perseguido, não escondeu sua indignação. "Eles estão vivos, estão trabalhando, viajam com a família, eles passam as férias, riem, se divertem, e eu não", desabafou. O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD. (Reprodução/RECORD)

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