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Estrangeiros ajudam Brasil em campanha histórica no Pan

Time Brasil bateu todos recordes de medalha em Lima 2019 e contou com participação de atletas nascidos em outros países

Pan Lima 2019|Guilherme Fagundes, do R7

Nascido na França, Filipe Otheguy levou a medalha de bronze na pelota basca
Nascido na França, Filipe Otheguy levou a medalha de bronze na pelota basca Nascido na França, Filipe Otheguy levou a medalha de bronze na pelota basca

Entre as 171 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, sete delas tiveram a participação de atletas com dupla nacionalidade ou que nasceram fora do país, mas são brasileiros. Dos 485 atletas que representaram o time Brasil no Pan, 12 nasceram fora do território nacional.

Os destaques foram o judoca Eduardo Yudy, que levou o ouro na categoria até 81kge nasceu na cidade de Shimotsuma, no Japão, e a velocista Rosângela Santos, nascida em Washington, nos Estados Unidos, e que ajudou o revezamento 4x100 m feminino a levar a medalha dourada no atletismo.

Na esgrima, Nathalie Moellhausen, que nasceu na Itália e, recentemente, conquistou o mundial na categoria espada, levou duas medalhas de bronze para o Brasil (espada individual e equipes). Os irmãos Pau e Xavier Vela ficaram com a medalha de prata no remo, na categoria dois sem. Os dois nasceram na Espanha e, atualmente, competem pelo Flamengo. No polo aquático, o time masculino do Brasil derrotou a Argentina na decisão da medalha de bronze por 9 a 6 e contou a ajuda do goleiro Slobodan Soro, que nasceu na Sérvia e se naturalizou brasileiro em 2015.

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Das medalhas inéditas que o Brasil conquistou neste Pan, o bronze na pelota basca pode ser considerada a mais curiosa. O esporte não tem federação no país e o representante brasileiro é nascido na França. Aos 28 anos, Filipe Otheguy disputou a categoria frontón manual e ficou com a medalha de bronze ao derrotar o boliviano Josias Bazo por 2 a 0 (10/6 e 10/3). Filipe nasceu na cidade de Biarritz e é filho de pai francês e mãe brasileira.

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Em entrevista ao R7, Filipe Otheguy destacou como iniciou o interesse pelo esporte. “Nasci e moro no País Basco, sul da França, onde a pelota basca é um esporte tradicional e faz parte do nosso dia-a-dia. Muitos praticam desde criança, assim como eu, que comecei aos sete anos de idade.”

Filipe afirmou que não houve qualquer dificuldade por parte da FIPV (Federação Internacional de Pelota Vasca) para representar o Brasil em competições internacionais e espera ajudar no desenvolvimento da pelota basca em território nacional. “Ainda não tenho planos de morar no Brasil, mas gostaria muito de participar do desenvolvimento do esporte no país.”

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Filipe Otheguy ressaltou que foi um “orgulho muito grande” ser o primeiro atleta a conquistar uma medalha na pelota basca para o Brasil e espera que o esporte faça parte dos Jogos Olímpicos em breve.

No rugby de 7, a seleção brasileira masculina teve dois atletas que possuem dupla nacionalidade: Joshua Reeves, da Nova Zelândia, e Laurent Couhet, nascido na França. Serafim Veli, albanês naturalizado brasileiro, competiu no levantamento de peso na categoria até 96kg. Entre atletas brasileiros que nasceram em outros países e competiram no Pan estão também Luísa Borges, que fez parte da equipe de nado artístico e nasceu nos Estados Unidos, e a ponteira Julia Bergmann, nascida na Alemanha e que foi convocada para o time feminino de vôlei.

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