Luiza Altmann, de 21 anos, é uma das esperanças brasileiras na busca por uma medalha inédita do golfe no Pan-Americano de 2019, que acontece em Lima, no Peru, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto.
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A atleta iniciou sua carreira no esporte aos nove anos e rapidamente se tornou um dos destaques da modalidade no Brasil. Aos 12 anos, Luiza se juntou a seleção brasileira de golfe e, três anos depois, se tornou a mulher número um na categoria. Apesar de atuar há apenas um ano como profissional, a golfista ocupa atualmente o terceiro lugar no ranking feminino brasileiro.
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Mesmo com a pouca idade, Luiza já representou a seleção no Pan-Americano de Toronto, em 2015, e no Campeonato Mundial Amador. No ano seguinte, tornou-se membro do Symetria Tour e, em 2018, se classificou para o Ladies European Tour, um dos maiores circuitos profissionais do mundo.
Desde o começo de abril na Coreia do Sul, Luiza conta que sua preparação para os jogos envolve uma rotina de treinos pesada, como exige uma competição como o Pan. "Estou treinando e competindo profissionalmente com as melhores jogadoras do mundo. É uma rotina de treino pesada, começando às 9h e terminando às 20h", afirma Luiza.
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}Vida fora do Brasil
Apesar de ter nascido em São Paulo, Luiza viu fora do Brasil a chance de crescer e se desenvolver no esporte. Com apenas 13 anos, mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde começou a estudar em uma clínica de golfe juvenil e a usufruir de oportunidades que raramente conseguiria em sua terra natal.
Ela afirma que apesar de ter passado grande parte de sua vida longe do Brasil, nunca pensou em defender outro país. "Eu tenho nacionalidade italiana pela minha mãe e alemã pelo meu pai, mas sou brasileira de sangue e coração. Nunca imaginaria defender outra nação que não fosse meu país, o Brasil. Tenho orgulho de carregar nossa bandeira", revela a golfista.
No Pan de Toronto, em 2015, o Brasil terminou em nono lugar nas duplas mistas, com os homens terminando empatados no oitavo lugar, e as meninas ficando em posições inferiores. No entanto, Luiza afirma com convicção que vai a Lima, no Peru, em busca de medalha. "Esse é o objetivo de qualquer atleta que representa o seu país em qualquer modalidade esportiva: trazer uma medalha no peito", completa.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Guilherme Padin
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