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No judô por acaso, revelação da modalidade quer pódio olímpico

Campeão mundial júnior em 2017, Daniel Cargnin se descobriu no esporte graças a um amigo e é um dos destaques da atual geração brasileira

Pan Lima 2019|Guilherme Padin, do R7

Jovem é o 10º colocado no ranking mundial de sua categoria (até 66 kg)
Jovem é o 10º colocado no ranking mundial de sua categoria (até 66 kg) Jovem é o 10º colocado no ranking mundial de sua categoria (até 66 kg)

Enquanto muitos atletas têm desde muito pequenos seus objetivos bem definidos, Daniel Cargnin se descobriu no judô por acaso, graças a um amigo. Aos 21 anos, com serenidade e firmando os pés no chão, ele soma títulos importantes na modalidade e lida bem com o rótulo de ‘revelação’.

À reportagem do R7, o judoca que estará nos Jogos Pan-Americanos de Lima contou sobre o inusitado início no esporte, sua filosofia de trabalho e os objetivos para o futuro.

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“Eu tinha uma amizade de infância no colégio, lá em Canoas (RS). Meu amigo decidiu que faria judô e começou numa garagem, algo bem amador. Como éramos daqueles amigos inseparáveis, fui junto. E segui treinando, começando com competições internas, pequenas”, relembra Cargnin, que, quando criança, se dividia entre o futebol em uma escolinha do Grêmio, seu clube de coração, e o judô.

“Era muito trabalhoso para minha mãe me levar e buscar no judô e no futebol, então ela pediu para eu escolher entre os dois. Não sei ao certo o que me fez optar pelo judô naquela época. Acho que foram as amizades e algumas influências que criei, como o João Derly, que é um dos meus ídolos no esporte”, comenta o atual 10º colocado no ranking mundial da categoria até 66 kg.

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Estou a cada dia mais perto de chegar onde eu quero

(Daniel Cargnin)

Feita a escolha, o atleta gaúcho foi crescendo no esporte, passando pelos torneios locais até chegar aos primeiros resultados importantes: foi campeão mundial júnior, em 2017, conquistou o Campeonato Pan-Americano de judô (competição diferente dos Jogos Pan-Americanos) e ficou com o quinto lugar no Mundial sênior do ano passado.

Passo a passo por uma medalha olímpica

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Aos 19 anos, Cargnin sagrou-se campeão mundial júnior em Zagreb, na Croácia
Aos 19 anos, Cargnin sagrou-se campeão mundial júnior em Zagreb, na Croácia Aos 19 anos, Cargnin sagrou-se campeão mundial júnior em Zagreb, na Croácia

Para chegar aos bons resultados recentes, passou por uma evolução gradual. Consciente da melhora e sem se abalar pela pressão, o paciente atleta mostra autocrítica e confia em sua filosofia de trabalho para, pouco a pouco, alcançar seu sonho de criança: o pódio nos Jogos Olímpicos.

“[Resultados] são bons para saber que o trabalho está dando certo, que estou treinando e há resultados. Como na vida, o judô e o esporte são uma evolução. Ficar duas vezes com a prata no Campeonato Pan-Americano e depois ganhar foi muito bom também para notar que foi um degrau que eu avancei”, avalia ele, que pensa mais adiante: “Em outras proporções, no Mundial, também estou buscando isso. Ano passado fiquei em quinto, e esse ano quero pelo menos uma medalha”. Em sua análise, Daniel acredita que está “cada dia mais perto de chegar onde eu quero, que é uma medalha olímpica”.

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Convocado para o Pan de Lima, ele destaca a importância dos Jogos na capital do Peru e ressalta que, por ter os mesmos moldes da uma Olimpíada, o evento pode ajudá-lo na busca pelo sonho.

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Tido como uma revelação da modalidade, o jovem não se incomoda que o vejam desta forma: “Tento levar numa boa. Tento ser a mesma pessoa que eu era quando estava no sub-21. Me concentro no que devo fazer para melhorar, então a pressão que mexe comigo é a minha própria para evoluir”.

Competindo ao lado de grandes nomes

Se treinar e competir ao lado de judocas de prestígio internacional, como Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Rafael Silva, o Baby, poderia intimidar outros atletas jovens, a Daniel Cargnin a companhia de grandes nomes não causa qualquer efeito negativo.

Ele conta que, muitas vezes, leva a relação com bom humor para ‘quebrar o gelo’.

“Ano passado, disputamos o Mundial Militar. O time tinha vários lutadores vitoriosos. Antes da semifinal contra a França, como era um torneio por equipes, eu já brinquei com eles e falei: ‘Galera, podem ficar tranquilos, porque já vou abrir com 1 a 0 pra vocês’. O Brasil, por ter tradição no judô, pode dar uma pressão nos mais jovens para representarem bem, mas me divirto com isso. É muito legal, muito bom. Ganhar a confiança da equipe é gratificante”, diz ele.

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A Record TV é a emissora oficial dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Você pode acompanhar os eventos ao vivo no R7.com e conferir todas as transmissões e as íntegras no Playplus.com.

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