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Taekwondo brasileiro supera Pan anterior já no 1º dia

A a ex-atleta Natália Falavigna, diretora técnica da Confederação Brasileira de Taekwondo, falou sobre a equipe

Blog|Tatiana Ramil

Paulinho e Talisca mostraram evolução na competição deste ano
Paulinho e Talisca mostraram evolução na competição deste ano Paulinho e Talisca mostraram evolução na competição deste ano

A equipe brasileira de taekwondo superou logo no primeiro dia de competições dos Jogos Pan Americanos de Lima a sua campanha realizada há quatro anos, no Pan de Toronto, ao conquistar uma medalha de prata e uma de bronze com Talisca Reis e Paulo Ricardo Melo na capital peruana. Nos Jogos de 2015, o Brasil ganhou duas medalhas de bronze, com Iris Tang Sing e Raphaela Galacho.

Competindo na categoria até 58kg no sábado (27), Paulinho, como é conhecido o atleta nascido em Assú, no interior do Rio Grande do Norte, ficou com o bronze, sua primeira medalha em Jogos Pan Americanos. Mas ele poderia ter subido mais alto no pódio, não fosse uma derrota para o argentino Lucas Guzman no golden point na semifinal.

O brasileiro liderava o combate e acabou levando o empate no finalzinho. Logo nos primeiros segundos do tempo extra, ele conseguiu um golpe e vibrou bastante, achando que tinha se classificado para a final. Na sequência, porém, o treinador argentino questionou o golpe, que acabou retirado. A luta continuou e Paulo Ricardo foi derrotado por Guzman por 7 a 6.

Aos 22 anos, o brasileiro vem de bons resultados. Em maio deste ano, ele conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial da modalidade, disputado em Manchester, na Inglaterra. Ganhou também a medalha de prata no pan-americano de taekwondo, em 2018.

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A boa fase de Paulo Ricardo coincide com uma evolução do taekwondo do Brasil, que fez a melhor campanha da história em Campeonatos Mundiais no último mês de maio em Manchester, garantindo cinco medalhas, sendo duas pratas e três bronzes.

Nos Jogos Pan Americanos de Lima, Talisca Reis abocanhou uma medalha de prata depois de perder a final para a mexicana Daniela Souza na categoria até 49 kg.

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Visando os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, as delegações do taekwondo encaram o Pan Americano como boa oportunidade de somar pontos no ranking internacional, pois são disputadas as mesmas categorias de peso da Olimpíada e o campeão de Lima somará 40 pontos no ranking olímpico. Os cinco primeiros colocados do ranking olímpico, ao final da temporada 2019, conquistam vaga direta para os Jogos de Tóquio.

"Hoje o Brasil vai ao Pan Americano com uma equipe forte e confiante. Seremos representados pelos atletas que tiveram as melhores campanhas internacionais e alcançaram boas colocações nos rankings mundial e olímpico nas últimas temporadas", afirmou a ex-atleta Natália Falavigna, diretora técnica da Confederação Brasileira de Taekwondo, que disputou três Olimpíadas, tendo conquistado medalha de bronze em Pequim 2008. Ela tem também quatro medalhas em mundiais, incluindo o título de 2005, que é o único ouro do Brasil em mundiais.

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