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Ingressos falsos são barrados na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos

Torcedora acreditou na entrada porque valor cobrado não era maior que o valor de face

Rio 2016|André Avelar e Dado Abreu, do R7, no Rio

Ingresso da torcedora tinha impressão de qualidade, mas não passou no Maracanã
Ingresso da torcedora tinha impressão de qualidade, mas não passou no Maracanã Ingresso da torcedora tinha impressão de qualidade, mas não passou no Maracanã

Apesar de todo esforço dos organizadores da Rio 2016, ingressos falsos foram identificados na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Membros de uma equipe de segurança encontraram nesta sexta-feira (5) dezenas de entradas, algumas até de impressão grosseira, no entorno do Maracanã.

A tarefa dos agentes contratados era simples: identificar os possíveis vendedores de ingressos falsos e impedir o já conhecido golpe do marketing de emboscada, aquele em que uma determinada empresa paga para que pessoas exponham a marca dela nos locais protegidos pelos detentores dos direitos comerciais.

Em pouco mais de duas horas de atuação, um só agente, que estava vestido como se fosse um torcedor comum, encontrou 12 ingressos falsos entre os mais de 50 da equipe. Como determinação, ele não pode por exemplo apreender as entradas, mas apenas conduzir os vendedores para as autoridades locais.

Uma torcedora que não quis se identificar foi uma das inúmeras vítimas do golpe do ingresso falso. Segundo ela, pagou os mesmos R$ 200 do valor de face da entrada, para a categoria E. A moça disse que acreditou no vendedor, que não é o mesmo que aparece como comprador original, porque ele não estava inflacionando o preço. Ao tentar passar na catraca, no entanto, o acesso foi negado.

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O ingresso que enganou a torcedora não era dos mais grosseiros. Feito em papel de boa qualidade, o emblema da Rio 2016 era em alto-relevo e tinha até uma réplica do selo holográfico – essa sim, que deixava a desejar.

Além dos falsos amigos, com ingressos ainda mais falsos, a equipe de segurança disse que também encontrou muitos latino-americanos tentando algum tipo de negócio na porta do estádio. A estratégia era sempre a mesma: ficar próximo à fila, como se estivesse esperando alguém para abordar as pessoas.

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Livre de cambistas

Com o entorno do Maracanã liberado apenas para moradores, pessoas com credencial ou ingresso, a movimentação dos cambistas foi inibida. As poucas pessoas que tentavam vender as entradas alegavam que um ou outro convidado não pode comparecer e por isso não gostaria de ficar com o ingresso em mãos. Ainda assim, um ingresso de R$ 3.600 era vendido abertamente próximo à estátua do Bellini.

Até a tarde da última sexta era possível comprar ingresso para a cerimônia de abertura, mas apenas para os setores mais caros. Originalmente, o mais barato custava R$ 200, enquanto o mais caro valia R$ 4.600.

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