As cenas do ataque neonazista, em que Laíza (Aline Borges) é presa em uma jaula e bananas são arremessadas na direção da atriz, marcaram não só o público, mas também o elenco de Vitória. Em entrevista ao R7, Rodrigo Phavanello (Felipe) revela que se sentiu mal durante a gravação.
─ A Aline, além de linda e grandiosa, estava realizando um espetáculo maravilhoso, quando surgem momentos fortes de racismo. Não gostei de estar ali e fiquei péssimo em relação ao ponto que o ser humano é capaz de chegar. Era tudo muito real! Aprendi bastante e espero não viver isso na minha vida.
O personagem de Rodrigo Phavanello não tem contato direto com o núcleo neonazista. Porém, o ator conta que foi feita uma preparação intensa com todo o elenco.
─ Acho que diante de todos os meus trabalhos de teledramaturgia, esse foi um dos maiores no que diz respeito a número de atores e figurantes. As cenas eram enormes, de cinco ou seis páginas. Todos precisaram estar prontos para que o resultado fosse perfeito.
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Não é difícil encontrar pessoas que já passaram por situações de preconceito, que é um problema muito comum na atual sociedade. O ator diz que a cena impactante ficou marcada, mas é necessária para uma reflexão.
─ Não vou esquecer aqueles momentos pesados, mas importantes no sentido de gerar um pensamento sobre o racismo. Trata-se de um tema delicado, que existe no dia a dia e está sendo colocado muito bem pela autora, Cristianne Fridman. Temos que expor com cuidado e levantar mesmo essa bandeira.