A atriz comenta momentos finais de Hagite
Divulgação/Seriella ProductionsAo deixar Jerusalém, Hagite (Vannessa Gerbelli) foi atacada de forma misteriosa nos arredores da cidade. O corpo dela foi encontrado por Benaia (Angelo Coimbra) e pelo exército de Israel no início da nona temporada de Reis, A Sucessão.
Em um papo exclusivo com o site oficial, Vannessa Gerbelli comentou os momentos finais da esposa de Davi (Petrônio Gontijo) que, após a morte do marido, tentou novamente tornar o filho, Adonias (Brunno Daltro), rei. Acusado de traição por Salomão (Guilherme Dellorto), o príncipe foi morto na frente da mãe.
“Para ela, morre absolutamente tudo, acaba a vida dela. A Hagite já não teve o marido do jeito que sonhou, o filho não atingiu o que ela achava que pudesse [atingir] e, além de tudo, morre. Ou seja, é o fim de tudo. Todos os amores que ela teve não sobreviveram”, refletiu Gerbelli.
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A atriz contou que a sequência da morte de Adonias foi um momento muito intenso, em que precisava transmitir ao público todo o desespero de uma mãe que vê o filho ser assassinado.
“A cena foi muito intensa, porque ele é decapitado na frente dela, é cruel. [Como atriz] Ou você vive o desespero ou fica uma coisa que não convence ninguém. Então, tem que se jogar. É o tipo de cena que não dá para resolver na técnica”, explicou.
Durante a oitava temporada, A Consequência, o público acompanhou uma Hagite que buscava satisfação em um relacionamento proibido com Joabe (Marcelo Faria) para lidar com as frustrações do casamento. Após a morte dos primogênitos de Davi, Hagite entrou na empreitada de tornar o filho sucessor do trono de Israel.
“Não penso que tenha sido uma obsessão pelo poder, acho que era para ter alguma realização na vida. Na opinião dela, o Davi não soube governar, começou a ficar submisso a certas coisas, não se posicionava, e a Hagite via isso como uma fraqueza. Ela acreditava que o filho pudesse fazer melhor com a ajuda dela. A personagem se achava superior nesse sentido. E, claro, com muito rancor e muita raiva pela Bateseba [Anna Lima]”, apontou Gerbelli.
A morte de Adonias é um golpe duríssimo em Hagite
Divulgação/Seriella ProductionsSegundo a atriz, algumas atitudes de Hagite podem ser consideradas vilania devido à humilhação direcionada à rainha escolhida por Davi:
“Ela tem todos os motivos para ser infeliz, mas não para ser cruel e maldosa. Esse é o desafio na vida, de ter experiências, às vezes frustrantes, e não tornar o mundo à nossa volta pior por conta do nosso sofrimento. Acho que o problema da Hagite é exatamente esse, ela descontou a frustração nos outros”.
O desprezo por Bateseba culminou em sequências poderosas entre as atrizes e uma sequência final emocionante, na qual as duas se perdoam por todos os confrontos que tiveram ao longo da vida.
“[A cena] É bonita, porque mostra o que poderia ter sido. Elas poderiam ter sido grandes amigas. É uma pena, um desperdício”, afirmou a atriz.
Gerbelli destaca a parceria com Anna Lima
Divulgação/Seriella ProductionsPor outro lado, a troca entre as atrizes foi totalmente oposta à de Hagite e Bateseba. Sempre com muita risada e bom humor envolvidos, elas tinham a cumplicidade e parceria necessárias para o sucesso das cenas.
“A gente se divertia muito nos bastidores. Ela é muito bem-humorada, e eu também. Gosto muito de dar risada, pago para ter um ataque de riso. Foi muito legal. E a gente curtia as cenas dos embates, ensaiava bastante. É o tipo de colega que afina [o trabalho] por conta da vontade de fazer bem, de estudar. Foi a melhor relação possível”, garantiu.
Ao se despedir da superprodução, Gerbelli reforçou a importância de um trabalho coletivo, em sintonia, com harmonia e vontade em fazer dar certo.
“Foi uma série em que todo mundo se dava bem. Era muito harmonioso, com respeito e bom humor. A gente jogava e se divertia, porque pode ser muito exaustivo. Trabalhamos muitas horas, com muito texto na cabeça, e não conseguimos dar conta das coisas de casa. É natural que, em um dado momento, as pessoas fiquem exaustas. E conseguimos nos acolher nessas horas e ser parceiros. Fomos muito felizes nesse trabalho”, contou.
Atriz comenta intensidade das gravações da série
Divulgação/Seriella ProductionsA atriz ainda aproveitou para destacar o ritmo e a intensidade da série, com grandes acontecimentos em menos episódios do que outras produções.
“A forma como é gravada [a série] é muito grande, é mega. Em uma novela, geralmente tem um evento a cada 15 dias ou um mês. Aqui, é um evento ou mais por dia. É muito intenso, com muita gente. E gravado em tempo recorde. É um toque muito acelerado, que acredito que ninguém faça no Brasil”, concluiu.
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Mortes de Joabe e Adonias impactam os fãs da série: